IntroduçãoO Brasil é hoje o segundo maior produtor de bananas no mundo, superado apenas pela Índia (FAO, 2006), onde os cultivares 'Prata-anã' e 'Nanicão' estão entre os principais plantados no país.A micropropagação a partir de ápices caulinares cultivados in vitro está sendo extensivamente utilizada em diversos países para produção de mudas de bananeira. Esta técnica garante a obtenção de mudas livres de pragas e doenças o que reduz a disseminação de patógenos (Damasco et al., 1996;Álvares & Caldas, 2002). Porém, o cultivo in vitro pode levar a ocorrência de variação somaclonal que pode acarretar em prejuízos aos produtores (Santos & Rodrigues, 2004).A variação somaclonal é defi nida como um tipo de variação no fenótipo de plantas regeneradas por cultura de tecidos. Esta variação pode ser de origem genética ou epigenética, que dependendo da cultivar, pode levar a morfologia do tipo anã, gigante, variegada, folhas lanceoladas entre outras (Sahijram et al., 2003). Em bananeira 'Prata-anã' (AAB) uma variação somaclonal freqüente é o crescimento exagerado das plantas, que é detectado somente após o plantio em campo. Tal anormalidade prejudica o desenvolvimento dos cachos e dos frutos. A difi culdade em detectar esta variação, antes do repasse destas para os agricultores, tem limitado a utilização da propagação em bananeiras (Sandoval et al., 1999;Albany et al., 2005).As causas para as diversas variações somaclonais em bananeiras ainda parecem bastante incertas. Porém, sugerese que muitas dessas anomalias podem estar relacionadas a distúrbios no metabolismo das giberelinas. Sandoval et al. (1995) mostrou que variantes somaclonais para o gigantismo e nanismo responderam a aplicações exógenas de ácido giberélico (GA 3 ).A anatomia vegetal tem sido adotada como ferramenta para o entendimento biológico de diversas espécies. Secções transversais de raiz, caule, folhas, entre outros órgãos, podem auxiliar na diferenciação ou mesmo diferenciar espécies ABSTRACT -(Gibberellic acid (GA 3 ) and anatomy of the leaf epidermises to detect somaclonal variants of the banana tree Musa sp. Colla cv. Prata-anã (Musaceae)) Micropropagation of Musa plants is applied on a wide scale in order to obtain plantlets with high sanitary quality. In vitro cultivation may lead to somaclonal variation that can cause harm the producers. Currently, differentiation of somaclonal variants is possible only in the fi eld based on the exaggerated growth of the plants. Mutants for gibberellin production are dwarfed and this mutation is reverted by applying gibberellic acid. The anatomy of plants cultivated in vitro and ex vitro can give information to improve micropropagation techniques. The objective of this work was to differentiate normal plants from variant ones by anatomic structures. For this propose, leaves of banana plants 'Prata-anã' cultivated in vitro, during the acclimatization phase and in the fi eld after the visual detection of somaclonal variation, were used. Paradermic sections were produced to evaluate the stomata complex. Transverse s...
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