As estruturas cooperativas sobressaem no debate sobre o desenvolvimento rural, sobretudo na análise das possibilidades dos territórios perante processos estruturais. O gaúcho Vale do Taquari destaca-se no setor lácteo, cujas mudanças recentes ampliaram as exigências em qualidade e produtividade, repercutindo na produção primária. Este estudo aborda essa realidade regional examinando o papel do cooperativismo. Sua base é pesquisa de campo, realizada entre 2018 e 2019, junto a produtores de leite, unidades de processamento que incluem duas cooperativas e instituições diversas. O objetivo é analisar o modo como as cooperativas operam para promover as condições dos produtores primários em face das maiores imposições financeiras e tecnológicas, especialmente. O estudo mostra que o abandono da atividade primária, sobretudo por produtores idosos e carentes de recursos financeiros e mão de obra, enfrentando problemas de sucessão nas propriedades, marca presença na área, e que as cooperativas, indicadas como muito importantes para o setor lácteo, atuam concretamente sobre as adversidades. Falar em cooperativas no setor lácteo regional significa referir a um tipo de estrutura em que a esfera da produção primária deposita confiança, percebendo possibilidades quanto à reprodução econômica nas propriedades. Contudo, as próprias cooperativas não são refratárias às maiores exigências do setor lácteo.
O agronegócio catarinense se destaca por sua expressividade, principalmente quando consideramos que o mesmo respondeu por aproximadamente 70% do valor das exportações do estado em 2020. O presente trabalho busca analisar a trajetória recente das exportações do agronegócio catarinense, visando entender o papel do comércio exterior, especialmente das exportações na evolução recente do agronegócio do estado. A partir de dados da última década, observou-se a predominância das cadeias de carnes de frango e suína, soja, tabaco, madeira e móveis, não só na produção, mas também nos fluxos de exportação. Essas cadeias são internacionalizadas, com grande dinamismo e demonstraram ter resiliência. Todavia esse dinamismo da cadeia contrasta com alguns problemas/desafios, dentre eles a concentração do destino das exportações e as pressões das cadeias globais.
Resumo.No presente artigo, propõe-se analisar a participação da China no comércio externo do Rio Grande do Sul, de forma a conhecer as especifi cidades das exportações/importações e setores em que o comércio predomina, no período de 2000 a 2010. Com esse intuito, inicialmente, faz-se uma revisão das teorias que sustentam o comércio internacional para, em seguida, averiguar o grau de concentração setorial e por destino através do Índice de Concentração de Gini-Hirchman, a intensidade do fl uxo intrassetorial com base no índice proposto por Grubel e Lloyd (1975) e a classifi cação dos setores segundo a intensidade tecnológica. Os resultados encontrados apontam que as exportações para a China apresentam alto grau de concentração, em torno de 0,65, enquanto que as importações se apresentam bem mais diversifi cadas, em torno de 0,30, da mesma forma que a concentração por destinos. Quanto ao comércio intrassetorial agregado, este praticamente inexiste entre as regiões, resultando em valores em torno de 0,05, com destaque para o setor de Alimentos e Bebidas.
O presente trabalho estuda a transmissão macroeconômica de política fiscal entre Brasil e Alemanha no período compreendido entre o primeiro mês de 2001 até o décimo segundo mês de 2013. O objetivo é analisar os efeitos de longo prazo de transmissão da política fiscal da Alemanha sobre os agregados econômicos brasileiros: consumo, produto, e termos de troca, verificando se este efeito é beggar-thy-neighbor, beggar-thyself ou prosper-thy-neighbor. Para tanto, realiza-se uma aplicação empírica do modelo teórico de interdependência macroeconômica proposto por Corsetti e Pesenti (2001), aplicando a metodologia de séries temporais dos modelos de Vetores Autorregressivos Estruturais com variável exógena – SVARX. Os resultados obtidos através do SVARX e da análise impulso-resposta para a equação de longo prazo do produto doméstico e dos termos de troca indicam que a política fiscal alemã exerce efeito beggar-thy-neighbor como indicado no modelo teórico de Corsetti e Pesenti (2001).
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