O contexto pós-genômico tem sido marcado por um imaginário alimentado por promessas e esperanças abertas pelo mapeamento do genoma humano. A forma como os achados são veiculados nos meios de comunicação não especializados contribuem para expectativas de diagnósticos e intervenções cada vez mais precoces, como nos casos de terapias e edições gênicas ainda muito distantes, na prática. Intervenções em níveis moleculares que acenavam para a possibilidade de manipulação de fenótipos associados a sexo e raça captaram especialmente nossa atenção e tem mobilizado nossas pesquisas de doutorado por tocarem na questão da eugenia, uma das problemáticas éticas fundamentais na investigação genética. No presente artigo apresentamos algumas reflexões suscitadas pelas práticas e narrativas dos nossos interlocutores de pesquisa. A partir de distintas experiências de etnografias da genômica, nos aproximamos ao longo do texto nas reflexões sobre a forma como categorias políticas fundamentais de análise social como gênero e raça tem sido materializadas nas práticas da ciência não apenas discursivamente, mas ontologicamente produzindo novas anatomias.
Trata da emergência de novas biotecnologias que têm permitido uma série de intervenções corporais, que vão desde o diagnóstico precoce de patologias até possibilidades de aprimoramento físico e subjetivo, impondo novos desafios éticos, práticos e analíticos à contemporaneidade. Essas técnicas têm suscitado reações sobre os seus possíveis efeitos “futuros”, muito concentradas em narrativas que acionam categorias como medo/esperança, natureza/cultura, perverso/milagroso.
O pluralismo jurídico na América Latina possui uma roupagem diferente e que necessita ser estudada de maneira independente das correntes europeias. Por outro lado, atual momento da sociedade demonstra desafios que precisam considerar de maneira ampla o indivíduo dentro de contextos sociais variados: movimentos sociais, periferia, indígenas, etc.
r e s u m o informação sobre o artigo Historial do artigo: Recebido a 31 de maio de 2019 Aceite a 9 de outubro de 2019 On-line a 22 de outubro de 2019 O tumor de célula granular (TCG) é uma lesão benigna incomum que ocorre em indivíduos adultos de meia idade, onde a língua e mucosa jugal são áreas intra-orais mais acometidas, podendo ser encontrado nos maxilares, pele, trato gastrintestinal e respiratório. Sua histogénese ainda é incerta, mas, estudos imunohistoquímicos e ultraestruturais sugerem como origem da lesão, as células de Schwann, músculos estriados, células mesenquimais, histiócitos e células epiteliais. As lesões se manifestam como massas assintomáticas não inflamadas, com diâmetro pequeno e superfície amarelada. O tratamento de escolha é a excisão cirúrgica da lesão com recidiva rara. São descritos neste trabalho, dois casos clínicos de TCG, que acometeram uma criança de 11 anos de idade e um homem adulto, onde em ambos os casos foi realizada a remoção total da lesão, exame histopatológico e imunohistoquímico e acompanhamento clínico superior a 10 anos, com ausência de recidiva. (Rev Port Estomatol
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