Ao contrário do que se constitui no imaginário popular acerca da “vida pacata”, o campo é espaço de contradições, de lutas e conflitos. Embora as forças hegemonizantes do capital tenham se firmado como principal agente ordenador do território, o capital não se consolida completamente, há os movimentos de resistência por parte daqueles que fogem à lógica do sistema capitalista de produção. Os camponeses e outros sujeitos que vivem do labor na terra, a partir da territorialização do capital, constroem as chamadas (Re)Existências, ou seja, (Re)Existem para continuar existindo. Nesse sentido, a centralidade desta pesquisa foi compreender a educação no/do campo em Piracanjuba (GO) e sua relevância como instrumento de fortalecimento das famílias camponesas na construção dessas (Re)Existências, com ênfase na Escola de Educação Básica Urbano Pedro Guimarães e na perspectiva das comunidades rurais.