RESUMO O aleitamento materno é uma prática social importante, no entanto, sua taxa no Brasil, aproximadamente 40%, está aquém do preconizado pela Organização Mundial da Saúde. Assim, o objetivo do estudo foi compreender as percepções dos profissionais de saúde acerca dos fatores biopsicossocioculturais relacionados com o aleitamento materno. Estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado por meio de entrevistas semiestruturadas com 28 profissionais de saúde de unidades de saúde da família em município do estado do Paraná. A análise de dados foi temática, os quais foram discutidos à luz do referencial do Modelo Teórico de Promoção da Saúde de Pender. Percebeu-se que o aleitamento materno misto é a prática mais adotada até os 6 meses de vida do recém-nascido e que o trabalho materno atua como a principal barreira que impede a prática do aleitamento materno exclusivo. Aspectos de ordem biológica, cultural e de intervenção profissional também surgiram. Contudo, diversos fatores biopsicossocioculturais que interferem na amamentação exclusiva não foram pontuados como causa do não aleitamento materno exclusivo e desmame precoce. Demonstra-se a importância de profissionais de saúde da atenção primária qualificados e preparados para apoiar a mulher e sua família no processo de amamentação.
RESUMO Objetivos Identificar a pessoa próxima à gestante, que atua como sua fonte de apoio primária, bem como avaliar a qualidade dessa relação por meio do instrumento qualidade da relação com as pessoas próximas e sua influência no aleitamento materno. Método Estudo quantitativo, descritivo e exploratório realizado com uma amostra não probabilística consecutiva de 152 gestantes, em Unidades de Saúde de município de médio porte na região Oeste do Paraná, durante o ano de 2019, para responder à pergunta de pesquisa “a qualidade da relação da mulher na gestação com a sua fonte de apoio primária tem implicações na amamentação? Utilizou-se, para obtenção dos dados, a escala “Qualidade da relação com as pessoas próximas-ARI”, que classifica o vínculo por meio de pontos que podem variar de 40 a 128, sendo que quanto maior, também maior será a qualidade do vínculo com aquela pessoa. Os dados foram analisados por estatística descritiva. Resultados As mulheres identificaram o companheiro/esposo (58,6%) e outros membros da família (40,1%) como as pessoas mais importantes e atuantes como sua fonte de apoio primária. A média do escore foi de 103,5, apontando que o relacionamento é saudável e predominam aspectos positivos. Conclusão Quanto mais positivos os resultados, maior é o suporte recebido pela gestante e, consequentemente, maior a influência para que a mulher inicie e mantenha o aleitamento materno exclusivo. Implicações para a prática clínica A escala utilizada pode ser aplicada com regularidade na atenção primária para o enfermeiro identificar vínculos frágeis que influenciariam a amamentação.
Objetivo: Conhecer as estratégias utilizadas pelos profissionais de saúde para promoção do aleitamento materno exclusivo bem como sua percepção sobre o apoio recebido pelas mulheres. Método: Estudo qualitativo realizado com 28 profissionais de saúde que atuam em unidades de saúde da família no Oeste do Paraná. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, no período de setembro de 2018 a novembro de 2019. A análise foi de conteúdo, modalidade temática. Resultados: Os profissionais de saúde se autodeclararam a principal fonte de apoio à mulher no período do aleitamento materno, sendo que seis deles indicam a família como uma fonte de apoio complementar nesse processo e a mencionam como principal estratégia para proteção, promoção e manutenção do aleitamento materno, a educação em saúde. Considerações finais: Os profissionais percebem-se como o principal suporte das mulheres para a amamentação. Citam como estratégias utilizadas a educação em saúde e as orientações durante os atendimentos.
Objetivo: comparar o crescimento pondo-estatural dos lactentes aos seis meses de vida em aleitamento materno exclusivo e aleitamento complementar ou misto. Método: estudo transversal, com 38 mães e lactentes entre o quinto e o sexto mês de vida, cuja coleta de dados ocorreu em unidades de saúde de um município no Oeste do estado do Paraná, Brasil. Os dados foram analisados por estatística descritiva. Resultados: a prevalência do aleitamento materno exclusivo foi de 21% (n=8) da amostra. As variáveis antropométricas (peso, altura e perímetro cefálico - PC) dos lactentes em aleitamento materno exclusivo apresentaram médias inferiores àqueles em aleitamento materno predominante e/ou com uso de fórmula. Conclusão: o crescimento pondo-estatural dos lactentes aos seis meses de vida em aleitamento materno exclusivo e em aleitamento complementar ou misto estava dentro do esperado para a idade. Contudo, evidenciou-se baixa prevalência de aleitamento materno exclusivo.
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