Objetivo: Avaliar a percepção de participantes de um grupo de hipertensos e diabéticos (Hiperdia) sobre as ações educacionais de alimentação e nutrição desenvolvidas em uma Estratégia Saúde da Família em um município cearense.Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa, realizado em Quixeramobim-CE. Os dados foram coletados por um grupo focal, sendo as falas transcritas e analisadas segundo a metodologia proposta por Bardin. Posteriormente, foram codificadas, visando garantir o sigilo dos dados.Resultados: As atividades envolvendo educação alimentar e nutricional nos encontros proporcionaram mudanças no estilo de vida dos participantes do grupo, avanços em relação à resposta ao tratamento, maior autonomia e segurança quanto às escolhas alimentares e melhora na relação com a própria comida. Contudo, ressalta-se que existem grandes desafios individuais, culturais e sociais que dificultam a obtenção de resultados quanto às mudanças de hábitos alimentares e à qualidade de vida dos usuários.Conclusão: Efeitos positivos na qualidade de vida dos usuários foram observados após as atividades envolvendo educação alimentar e nutricional no grupo de Hiperdia. Todavia, observam-se poucos investimentos em políticas públicas envolvendo a temática em questão no âmbito da APS.
Este trabalho tem por objetivo relatar a experiência da atuação do Acolhe no desenvolvimento de ações de educação, promoção, prevenção e de acolhimento em saúde mental nas instituições públicas de ensino superior. A metodologia utilizada foi a sistematização de experiência, cujos dados foram obtidos através do diário de campo e de registros fotográficos. O período de experiência foi de setembro de 2018 a fevereiro de 2020. O público alvo das ações desenvolvidas foram os acadêmicos das instituições de ensino superior da Universidade Regional do Cariri (URCA) e Instituto Federal do Ceará (IFCE) da cidade de Iguatu-Ce. Como resultado percebeu-se que nessas instituições de ensino há uma grande demanda por espaços de promoção de cuidado, onde os estudantes possam ter acesso a ações de promoção, prevenção e educação em saúde mental. Portanto é recomendado a inclusão do bem-estar mental no rol de direitos assistidos nas políticas estudantis. É válido pensar em estratégias que utilizem parcerias entre políticas intersetoriais, trazendo assim a temática da saúde mental para o cotidiano desses espaços, o que não só colabora com a quebra de paradigmas, mas também abre possibilidade de trabalho na promoção e na prevenção em saúde mental.
Objetivo: Relatar a experiência de uma residente em saúde coletiva acerca do processo de reativação de um Conselho Local de Saúde em um município situado no Sertão Central do Ceará. Métodos: Trata-se de um relato de experiência que abordará experiências humanas, contendo impressões observadas quanto a conjecturadas e a descrição de uma vivência de uma residente em saúde coletiva acerca da reativação de um Conselho Local de Saúde, suscitando novas reflexões a partir da utilização do Arco de Charles Maguerez. Resultados: Foi possível constatar que a reativação do conselho se deu a partir de mobilizações, discussões entre diversas esferas de poder e políticas públicas, e protagonista participação de profissionais da unidade de saúde e residência multiprofissional. Entretanto, para a efetivação desse processo foram encontrados alguns entraves, principalmente tangíveis ao engajamento de usuários e até mesmo profissionais de saúde. Esses, no entanto, não impediram a identificação de mudanças e potencialidades a partir da reativação do Conselho Local de Saúde. Conclusão: A participação popular no Sistema Único de Saúde em nenhum momento pode ser negligenciada e, para tanto, é preciso o fortalecimento do controle social, afirmado como direito garantido constitucionalmente, compondo uma importante diretriz do atual sistema de saúde.Palavras-chaves: Conselhos de Saúde; Participação Comunitária; Controle Social; Sistema Único de Saúde
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