Com o avanço da medicina e o aumento do uso de antimicrobianos, a resistência microbiana vem se tornando um problema sério na saúde pública. Para que uma bactéria se torne resistente, são necessários vários fatores, entre eles, o uso indiscriminado e prolongado de antimicrobianos e as resistências intrínsecas e adquiridas. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi explorar os mecanismos de ação dos antimicrobianos, de resistência e a sua importância na saúde pública. Foram utilizadas para a presente pesquisa, as bases de dados Pubmed, Google acadêmico e Scielo. Segundo a Organização Mundial da Saúde define-se resistência ao antibiótico quando o mesmo não produz mais efeito. A inserção cada vez mais frequente de antimicrobianos favorece a resistência, onde provocam uma pressão seletiva sobre os microrganismos, tornando-os resistentes a diversas drogas. O uso indiscriminado de antimicrobianos é o principal fator de resistência microbiana, assim como o uso de antimicrobianos sem exame de cultura e teste de sensibilidade. Neste sentido, conclui-se que é de suma importância a atualização de protocolos que contenham os mecanismos de resistência bacteriana a fim de minimizar o uso indiscriminado de antimicrobianos, assim como capacitar os profissionais da saúde para este problema na saúde pública.
Os exames laboratoriais sofrem grande alteração involuntária sendo elas causadas pela presença de fármacos que não são administrados com a devida orientação, desta forma podem ocorrer certas alterações nos sistemas hormonal, urinário e imunológico além de afetar a parte sanguínea e de coagulação. Neste sentido, o objetivo deste trabalho, através de uma revisão da literatura, foi alertar os pacientes a procurarem informações e fazerem o uso adequado do medicamento antes, durante e após a coleta de exames. Para isto, foram utilizadas as bases de dados Google acadêmico e PubMed e fontes de informação coletadas de bases científicas. Os artigos utilizados foram selecionados entre os anos de 2010 a 2020, nos idiomas inglês, português e espanhol. Em vista do assunto abordado, podemos identificar a falta de informação entre um dos erros mais frequentes, causando assim, grandes taxas de negligências. A maioria dos erros não são notificados, porém, estima-se que 3,7% dos pacientes que se encontram hospitalizados sofrem com "eventos adversos". Sendo assim, conclui-se que não somente em coletas laboratoriais, mas em atendimentos médicos a taxa de descuido é grande. Neste sentido, fazem-se necessários mais informações e estudos acerca do assunto.
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