Com o aumento do cultivo de eucalipto no Amapá, onde há condições ambientais favoráveis, o ataque de microorganismos fitopatogênicos vem sido frequente. Os patógenos podem ocasionar perdas econômicas severas, em sua maioria nos estágios de cultura do povomaneto florestal. O fungo do gênero Cylindrocladium spp. é um dos fungos de maior ocorrência em viveiros comerciais de espécies florestais. Sendo um dos maiores responsáveis pela podridão-de-estacas, "damping off", manchasfoliares, necroses das folhas e variados sintomas que afetam o desenvolvimento da plântula, incapacitando-a de resistir as condições de campo. Tendo em vista que o Brasil é um dos maiores produtores de agrotóxicos do mundo, a busca de defensivos naturais alternativos vem sido crescente, já que não são tóxicos as plantas, aos seres humanos e ao meio ambiente. Este trabalho teve por objetivos testar a eficiência in vivo de extratos naturais com potencial antagonista ao fungo ao patógeno estudado em mudas de eucalipto em diferentes concentrações (1%, 5%, 10% e 20%). O experimento foi casualizado em blocos, em um esquema fatorial 5x2x7. A análise de estatística foi feita para cada tratamento, pelo teste de Tukey (p <0,05) com auxílio do software R. Tanto o Nim e Manipueira são bioprotetores eficazes no controle de fungos fitopatogênicos. Porém, nesse estudo o extrato proveniente da mandioca, nas concentrações de 10% a 20% conseguiu inibir totalmente em algumas mudas de eucalipto ao fungo patogênico, no qual este por sua vez possui as qualidades de um defensivo alternativo eficiente como possui viabilidade econômica, já que seu produto bruto é uma das maiores culturas no país, além de fácil preparo e aplicabilidade para implementação na cultura o que torna viável para pequenos agricultores.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.