A cidade de Macapá sofre um processo de expansão territorial, sendo ele: criação de novos bairros sem quaisquer planejamentos vindas dos órgãos municipais. Portanto, a arborização das ruas e dos passeios públicos fica responsável dos moradores, que muitas vezes selecionam árvores inapropriadas. Desta forma, é essencial a determinação da diversidade e composição das espécies arbóreas, e suas relações com hemiparasitos na arborização urbana. O objetivo do trabalho foi avaliar e identificar as relações dos equipamentos públicos com a arborização urbana, condições de calçadas e espaço físico das árvores, fiações elétricas, dentre outras características em Macapá. O inventário das espécies arbóreas e hemiparasitos foram determinadas em indivíduos arbóreos com ≥ 5cm de diâmetro a altura de peito (DAP) e ≥1,3m de altura presente na arborização vias e logradouros públicos de três bairros (Jesus de Nazaré, Centro e Santa Inês). Depois, as mesmas foram identificadas com auxílio de literaturas especializadas, comparação com materiais depositados no Herbário Amapaense (HAMAB) e consultas nos herbários on-line. Realização de análises das relações da arborização com os equipamentos públicos e índice de similaridade de Jaccard. Foi encontrado um total de 3434 indívíduos na arborização urbana de Macapá, com maior predominância da espécie Mangífera indica L. e a família com o maior número de indivíduos foi a Anacardiaceae. A similaridade de Jaccard demonstrou que os bairros Jesus de Nazaré e Santa Inês demostraram similaridade no número de indivíduos infestados por família e com o aumento do índice de similaridade estes apresentaram similaridade com o bairro Central.
Com o objetivo de investigar o uso do fogo em comunidade rural no Amapá, caracterizando os modelos produtivos, dos agricultores familiares alternativos, compreendendo como constroem uma mudança no modelo de produção, bem como reproduzem seus conhecimentos empíricos. Foram avaliadas propriedades agrícolas entre Agosto e Setembro de 2019. O estudo teve como estratégia a “pesquisa exploratória”, realizada através de questionário com 20 agricultores. Os dados obtidos foram tabulados, analisados e agrupados com Microsoft Excel 2010® e filtro Minitab. O sistema de derruba e queima ainda adotada. A mudança das práticas dos agricultores sobre o uso do solo, vem sendo modificada paulatinamente. A opção pelo uso do fogo está relacionada com redução de custos na limpeza da área produtiva. Dos 85% dos agricultores entrevistados informaram que não utilizam o fogo como técnica de limpeza, contudo dados estes divergem das informações obtidas através de imagem de satélites. A cultura da mandioca desponta como uma das principais. Os agricultores (90%) conhecem as vantagens das cinzas para as plantas e o solo. Quanto a desvantagem do do fogo (55%) dizem ter conhecimento, contudo observou-se, que desconhecem a Legislação. Técnicas para evitar desmatamentos e queimadas como: utilização da mesma área por destoca, aração e gradagem, além de cuidados como a conservação de solos, efetuando rotação de cultivos com leguminosas, plantio direto e variedades mais produtivas, foram também observadas. É necessário que políticas públicas sejam implementadas, objetivando reduzir o custo de recuperação da área com práticas sustentáveis e mais baratas.
Com o aumento do cultivo de eucalipto no Amapá, onde há condições ambientais favoráveis, o ataque de microorganismos fitopatogênicos vem sido frequente. Os patógenos podem ocasionar perdas econômicas severas, em sua maioria nos estágios de cultura do povomaneto florestal. O fungo do gênero Cylindrocladium spp. é um dos fungos de maior ocorrência em viveiros comerciais de espécies florestais. Sendo um dos maiores responsáveis pela podridão-de-estacas, "damping off", manchasfoliares, necroses das folhas e variados sintomas que afetam o desenvolvimento da plântula, incapacitando-a de resistir as condições de campo. Tendo em vista que o Brasil é um dos maiores produtores de agrotóxicos do mundo, a busca de defensivos naturais alternativos vem sido crescente, já que não são tóxicos as plantas, aos seres humanos e ao meio ambiente. Este trabalho teve por objetivos testar a eficiência in vivo de extratos naturais com potencial antagonista ao fungo ao patógeno estudado em mudas de eucalipto em diferentes concentrações (1%, 5%, 10% e 20%). O experimento foi casualizado em blocos, em um esquema fatorial 5x2x7. A análise de estatística foi feita para cada tratamento, pelo teste de Tukey (p <0,05) com auxílio do software R. Tanto o Nim e Manipueira são bioprotetores eficazes no controle de fungos fitopatogênicos. Porém, nesse estudo o extrato proveniente da mandioca, nas concentrações de 10% a 20% conseguiu inibir totalmente em algumas mudas de eucalipto ao fungo patogênico, no qual este por sua vez possui as qualidades de um defensivo alternativo eficiente como possui viabilidade econômica, já que seu produto bruto é uma das maiores culturas no país, além de fácil preparo e aplicabilidade para implementação na cultura o que torna viável para pequenos agricultores.
Macapá, a capital do Estado do Amapá, vem sofrendo um processo de mudança do território com um aumento em sua expansão, com o desenvolvimento e criação de aglomerados urbanísticos recentes, que foram sendo criados sem a mínima infraestrutura urbana. Contudo, o processo de arborização de várias ruas, ficou a cargo dos munícipes, que não foram orientados pelo poder público sobre a escolha das espécies arbóreas adequadas. Desta feita, há a necessidade que se conheça a diversidade, bem como a composição das espécies arbóreas e os relacionamentos com aparelhos públicos. O presente trabalho tem o objetivo de conhecer e verificar o status das relações dos aparelhos públicos e a arborização urbana, situações de calçamentos e espaço físico das árvores, linhas elétricas e de internet em Macapá. O levantamento das espécies foi realizado por meio da contagem de indivíduos arbóreos com ≥ 5cm de diâmetro à altura de peito (DAP) e ≥1,3m de altura existentes na arborização de ruas e logradouros públicos dos bairros Central, Jesus de Nazaré e Santa Inês. A confirmação das árvores foi feita através de auxílio da literatura botânica especializada, analogias com materiais depositados no Herbário do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (HAMAB) e por meio de pesquisas nas bases de dados na Internet. No levantamento realizado neste trabalho, em três bairros centrais, foram contabilizados 3434 indivíduos, sendo 3076 indivíduos no bairro Central, 265 indivíduos no bairro Jesus de Nazaré e 93 indivíduos no bairro Santa Inês. Das 25 famílias catalogadas foram selecionadas 12 famílias que apresentavam maior representatividade em número de espécies com uma maior frequência. Destas espécies, o grupo mais representativo, foi composto por Anacardiaceae em que apresentou 34% de frequência das espécies especificamente por Mangifera indica L. com 1094 indivíduos (36,09%). O dano observado pelas espécies foi de 53,8% que de alguma forma vem causando irregularidades nas calçadas bem como às vias públicas. Os fios elétricos e lógicos possuem 85,58% comprometida pela vegetação. A floresta urbana presente nas vias públicas de Macapá apresenta espécies de porte que vai de médio a alto porte com uma mediana encontrada de 7,44m entre as árvores inventariadas nos locais analisados. O bairro Centro apresentou 73,84% enquanto que em Jesus de Nazaré com 90,39% de seus indivíduos dentro das Classes (C, D e E), classes essas caracterizadas por médio e alto porte. No bairro Santa Inês apresentou 61,36% dos seus indivíduos dentro das menores classes (A e B). Sugere-se um estudo técnico para viabilizar a escolha de espécies, objetivando a diminuição operacional e financeira para que se possa realizar a manutenção na arborização da cidade e os reparos na infrarestrutura de ruas e acessos coletivos.
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