Este texto tem o objetivo de discutir a relação ontológica e epistemológica intrínseca existente entre a Educação do Campo e o território camponês em disputa, considerando que sua gênese e desenvolvimento está assentada nas condições concretas dessas relações sociais. Os movimentos que constroem/reconstroem territórios são denominados de “movimentos socioterritoriais”. Constituem-se a partir de ações sociopolíticas engendradas por sujeitos sociais coletivos que objetivam a luta social para a conquista e/ou resistência territorial. Essas ações permitem a construção de uma práxis formativa denominada de “Pedagogia do Movimento”, que é o entendimento do movimento social enquanto “sujeito educativo” ou “sujeito pedagógico”. Neste contexto, a Educação do Campo é uma prática pedagógica resultante da luta camponesa, mas também, é um instrumento da luta contra a territorialização do agronegócio no campo (resistência territorial) e pela reterritorialização/recamponização (conquista territorial). A metodologia do artigo é composta de uma revisão bibliográfica feita a partir de artigos de revistas, livros, dissertações e teses a respeito das seguintes temáticas: Educação do Campo, Questão Agrária, Território, Campesinato e Movimentos Socioterritoriais.
Este artigo tem o objetivo de fazer uma reflexão acerca da inclusão escolar tendo como destaque a Educação Especial e a Educação do Campo. Como metodologia foi utilizado um levantamento bibliográfico presente em livros, artigos de periódicos, teses e dissertações e uma análise documental acerca da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e o Manual de Operações do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA). A inclusão deve promover a interação e acolher a todos, sem exceção, no sistema escolar, com a garantia de equidade de acesso, sejam eles educandos do campo ou cidade, com deficiências ou sem deficiências, para que possam alcançar a cidadania com o direito do respeito à diversidade. A realidade para os povos do campo tem sido sempre de uma educação que não ultrapassa os anos iniciais do ensino fundamental, por isso, há ainda um grande número de analfabetos no campo. O PRONERA é um exemplo importante de Educação do Campo na esfera da política pública. Seu principal objetivo é fortalecer o meio rural enquanto território de vida em todas as suas dimensões: econômicas, sociais, políticas, culturais e éticas. Orienta-se por cinco princípios fundamentais: a inclusão, a participação, a interatividade, a multiplicação e a parceria.
A proposta do artigo é entender como a Tecnologia em Audiodescrição pode contribuir, de fato, em sala de aula para educandos com deficiência visual, parcial ou total. Buscaremos refletir e reorganizar nossas ideias diante dessas tecnologias que podem beneficiar como metodologias de ensino-aprendizagem e trazer grandes desafios para os docentes da geografia que estão frente a atual conjuntura escolar da nossa sociedade.Palavras-chave: Tecnologias em audiodescrição, deficientes visuais, espaço geográfico
Bolsista do CPIDES-Agência Financiadora: Proex RESUMO O artigo visa discutir a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) que auxiliam o educando com Deficiência Visual (DV) em seus estudos. Uma delas, a audiodescrição. As metodologias utilizadas foram atividades teóricas e práticas com um educando DV, como vídeos de audiodescrição e leituras tátil do alfabeto Braile. Foram ministradas leituras de textos sobre temas variados e que abarcaram a interpretação de conteúdos e problemáticas que possibilitaram ao estudante possuir uma postura crítica por meio de conhecimentos relacionados, principalmente, ao ensino-aprendizagem de Geografia. A pesquisa está sendo realizada no Centro de Promoção para Inclusão Digital Escolar e Social (CPIDES), na sala de recursos multifuncionais. O CPIDES foi fundado no dia 8 de abril de 2010 e se encontra localizado na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT),
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