O objetivo deste trabalho é avaliar a prevalência de fragilidade e pré--fragilidade em idosos longevos atendidos em contexto ambulatorial,e analisar a associação entre as variáveis sociodemográficas, assíndromes da fragilidade e a sarcopenia. Optou-se por um estudode delineamento transversal e quantitativo com idosos do ambulatório de Geriatria do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal,sendo avaliados pelo: questionário de dados sociodemográficos;questionário de autorrelato, que avalia o risco de sarcopenia peloSARC-F; e a investigação da fragilidade por meio de cinco fenótipospreviamente estabelecidos por Fried et al., (2001). Foi utilizado oteste não paramétrico Qui-quadrado para comparação das variá-veis qualitativas e o teste t para amostras independentes para osdados quantitativos. Participaram do estudo 71 idosos com médiade idade de 84,73± 3,64 anos, 46 (64,8%) mulheres, sendo que,destas, 25 (54,3%) eram frágeis. Em relação aos homens, no totalde 25 (35,2%), cinco (20%) foram considerados frágeis. O total deidosos pré-frágeis foi de 14 (57,7%) e frágeis 30 (42,3%). Em relaçãoaos dados de sarcopenia, 18 (25,3%) dos idosos longevos eramsarcopênicos, sendo que 15 (83,3%) destes eram frágeis e três(16,7%) eram pré-frágeis. Do total de 53 (74,6%) não sarcopênicos, 15(25,4%) apontaram fragilidade. Conclui-se que as mulheres longevasforam mais vulneráveis à síndrome da fragilidade e houve associaçãosignificativa entre a síndrome da fragilidade e a sarcopenia (p=0,04).O emprego desses instrumentos e equipamentos de aplicabilidadesimples identificaram as síndromes, sendo estes recomendados aserem implantados na prática clínica.
A pesquisa visa a conhecer a produção científica sobre procedimentos cirúrgicos em idosos longevos octogenários e analisar suas características gerais. Trata-se de pesquisa de revisão integrativa em banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde LILACS, Pubmed e SciELO, analisando-se 15 artigos publicados em português. O tratamento cirúrgico em octogenários tem-se mostrado viável. É necessária avaliação individualizada, não existindo critério universal para seleção ou rejeição de pacientes idosos, levando-se em conta as doenças pré-existentes.Palavras-chave: Idosos de 80 anos ou mais; Intervenção Cirúrgica; Gerontologia.
A Síndrome da Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP) é doença neurodegenerativa do Sistema Nervoso Central (SNC), rara, e de difícil diagnóstico, afetando principalmente o tronco cerebral e os núcleos da base. O quadro clínico se caracteriza por oftalmoparesia supranuclear, instabilidade postural e demência. O objetivo do estudo foi investigar a fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e assistência da equipe multidisciplinar às pessoas com PSP. Revisão integrativa de 15 artigos publicados na base de dados da Biblioteca Virtual da Saúde, BVS, envolvendo estudos de casos e pesquisa de campo. O estudo revelou pouca publicação acerca da doença e, por ser rara, não existe fármaco eficiente e eficaz; o diagnóstico é limitado nas primeiras manifestações, e somente possível por meio de exames mecanicistas. Em razão de existir parco material sobre a assistência a estes casos, sugere-se que os Conselhos, Associações de Neurologia e demais especialidades envolvidas no tratamento desenvolvam, divulguem mais detalhes sobre a doença, a fim de se criar um protocolo de atendimento integral aos afetados pela síndrome, bem como o necessário apoio aos familiares e cuidadores, que auxilie nas práticas da assistência ambulatorial e familiar.
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