Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de insegurança alimentar em mulheres beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, relacionando com o consumo alimentar, estado nutricional e a classe socioeconômica.Materiais e Métodos: Estudo transversal com 201 mulheres em Palmeira das Missões-RS. A insegurança alimentar foi avaliada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O consumo alimentar pelos marcadores de consumo alimentar, a classe socioeconômica pelo Critério de Classificação Econômica Brasil e o estado nutricional pelo índice de massa corporal.Resultados: A média de idade foi de 37,92 (desvio padrão 10,39 anos). A amostra apresentou 91,5% de insegurança alimentar, 61,1% de excesso de peso e 75,1% eram de baixa classe socioeconômica. Foi observado alto consumo de bebidas adoçadas (67,2%), de legumes/verduras (74,6%) e de feijão (77,4%). A maior prevalência de insegurança alimentar está nas classes D-E e os níveis de insegurança alimentar diminuem conforme aumenta a classe socioeconômica (p=0,009). A segurança alimentar apresentou relação com o consumo de frutas e o hábito de realizar café da manhã. O sobrepeso apresentou maior prevalência na insegurança alimentar moderada (47,4%).Conclusão: As mulheres do Programa Bolsa Família apresentaram alta insegurança alimentar relacionada ao excesso de peso.
Resumo Introdução Segurança alimentar é definida por lei e refere-se ao acesso a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. Objetivo Avaliar a insegurança alimentar e sua relação com a classe econômica, o programa de transferência de renda e o estado nutricional de estudantes de escolas rurais. Método Estudo transversal, com estudantes de escolas rurais, que utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e a classificação socioeconômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. O estado nutricional foi avaliado por meio do Índice de Massa Corporal e do índice Estatura para Idade. Resultados Foram avaliadas 121 famílias com 157 crianças e adolescentes, das quais 57,9% se encontravam em insegurança alimentar e 46,3% eram beneficiárias do Programa Bolsa Família. As famílias de classes socioeconômicas mais baixas estiveram relacionadas com a insegurança alimentar (p < 0,0001). As famílias participantes do Programa Bolsa Família obtiveram maior prevalência de insegurança alimentar (p < 0,0001). Ao avaliar o estado nutricional, foram encontrados altos percentuais de obesidade em crianças (19,7%) e adolescentes (22,9%). Conclusão As famílias rurais avaliadas apresentaram alta prevalência de insegurança alimentar relacionada com a menor classe socioeconômica e a participação do Programa Bolsa Família.
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