O G-SADA é um sistema computacional de gerenciamento que auxilia o gerente da propriedade rural e o operador da máquina agrícola nas tomadas de decisão, informando sobre valores de operações fora dos padrões. O sistema tem como características permitir a) o acompanhamento do desempenho da máquina enquanto ela está em operação no campo, com funcionalidades em tempo real, b) a mobilidade do usuário por poder ser acessado a partir de qualquer tipo de computador, incluindo dispositivos móveis, como smartphones, e c) possuir funcionalidades de acesso à base de dados estática. Um dos resultados deste trabalho é a modelagem de dados e de funções de uma aplicação que utiliza dados armazenados dinamicamente com a máquina em operação no campo, fornecidos por sensores implantados na máquina agrícola, disponibilizando informações em tempo real.
Este trabalho apresenta os testes de um sistema de telemetria (T-SADA) que foi adaptado ao gerenciamento da mecanização agrícola utilizando uma colhedora automotriz autopropelida na colheita de soja e arroz irrigado. O sistema consiste na coleta e envio de dados de um ponto móvel (a máquina agrícola) para uma base fixa (um computador servidor) e faz a integração de dois meios de transmissão e a validação dos dados (propiciando tolerância a falhas). Os meios de transmissão de dados usados foram a tecnologia da telefonia móvel, GSM/GPRS, e rádio-frequência, através do Zigbee. O T-SADA é redundante, pois possui mais de uma forma de transmissão, o que garante o envio das informações mesmo se um dos meios não tiver condições de operar corretamente num determinado momento. É dada prioridade para a transmissão GSM/GPRS e deixando o ZigBee como meio alternativo, controlado por um mecanismo de detecção de falhas. Os resultados alcançados foram satisfatórios, garantindo a transmissão dos dados com tolerância a falhas e de forma redundante em locais remotos e em diferentes relevos.
Inundações, alagamentos, temporais e deslizamentos de terra são algumas das situações que podem levar a desastres naturais com perda de vidas e danos à sociedade. A fim de alertar a população, são utilizados sistemas de alerta antecipado. Geralmente as mensagens de alertas são disseminadas em formato de texto, o que acaba excluindo populações vulneráveis que têm dificuldade ou não saibam ler, a exemplo dos analfabetos, cegos e surdos. O presente trabalho apresenta uma abordagem para alertar grupos vulneráveis por meio de um Sistema de Alerta Antecipado Colaborativo e Sensível ao Contexto.
Os sistemas de alerta antecipado foram criados para avisar antecipadamente a sociedade sobre eventos que possam gerar situações de desastre. Muitos destes sistemas enviam alertas iguais para todas as pessoas, apesar de existirem grupos vulneráveis como cegos e surdos que podem ter necessidades diferentes. Esse artigo apresenta os resultados de uma pesquisa de campo exploratório com o objetivo de identificar a percepção de membros do grupo vulnerável de cegos e surdos e de profissionais envolvidos com pessoas surdas sobre como deveriam ser alertados estes grupos. Os resultados apontam um direcionamento de como podem ser enviados alertas acessíveis a este grupo, bem como suas dificuldades e as lacunas nesta área.
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