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É notório de que a palavra live, de origem inglesa, vem sendo empregada no português brasileiro (PB). Partindo dessa afirmação, objetivamos, neste artigo, verificar se essa unidade lexical tem assumido significados e usos distintos da língua originária, em especial durante o período em que os brasileiros ficaram confinados em razão da quarentena, decorrente da pandemia de covid-19. Nesse sentido, buscamos investigá-los, orientando-nos pelas seguintes questões: (i) como a palavra live vem sendo incorporada no PB de um ponto de vista linguístico-cultural? (ii) trata-se de um estrangeirismo ou já é possível considerá-la um neologismo por empréstimo? Para responder a essas questões, apoiamo-nos em pressupostos teóricos dos estudos lexicais sobre neologismos e estrangeirismos, bem como em algumas considerações sobre o intercâmbio linguístico-cultural no contexto virtual. Adotamos, ainda, uma metodologia baseada na web como corpus para conduzirmos e sustentarmos nossas análises.
O objetivo deste trabalho é argumentar em favor do estatuto juntivo de ‘nisso’ em construções temporais, causais e contrastivas. Para tanto, tomamos dados contemporâneos de ‘nisso’ oriundos de enunciação falada, extraídos do Banco de Dados Iboruna, e os analisamos à luz de aspectos formais e funcionais, com o propósito final de evidenciar as propriedades que permitem qualificar ‘nisso’ como juntor. Filiando-nos a um quadro teórico que compreende a junção como dimensão universal da linguagem (Raible, 2001), em que convergem informações dos vários níveis de análise linguística, defenderemos que o modo de junção instaurado por ‘nisso’ se concretiza por meio da ‘referência’, com forte dependência contextual, o que é característico de juntores do paradigma adverbial (Neves, 2002; Blühdorn, 2008). Nessa perspectiva, assumindo ambas as vias metodológicas qualitativa e quantitativa, estarão em pauta questões relativas à própria composicionalidade de ‘nisso’ e questões relativas à construção complexa binária de que ‘nisso’ participa – ‘X, nisso Y’ - com a consideração de fatores inerentes ao modo de conexão, à referenciação encapsuladora de ‘nisso’, à ordenação e ao estatuto informacional das unidades articuladas, bem como à rede polissêmica envolvida.
À luz da Linguística de Corpus, a qual se ocupa da coleta e da exploração de corpora, e da Fraseologia, que por sua vez, é uma área de pesquisa voltada para a investigação de combinações lexicais recorrentes, discutiremos aspectos teórico-metodológicos que nos possibilitaram o levantamento de colocações e de colocações especializadas na área médica, a partir do corpus formado pelas transcrições dos episódios da série House M.D. Apresentamos também as colocações especializadas formadas a partir dos nódulos blood, brain, tumor e heart, a título de exemplificação de um glossário bilíngue de colocações especializadas na área Médica em fase de compilação.
Com base na hipótese de que a internet e as ferramentas tecnológicas possibilitam um maior intercâmbio entre as culturas, sobretudo por meio do léxico, este trabalho investiga, partindo da língua inglesa, a incorporação da unidade lexical (UL) selfie nas línguas portuguesa, espanhola e francesa, verificando o processo de fixação, de lexicalização e de produtividade desse estrangeirismo, bem como as colocações formadas a partir dessa UL. Para tanto, esta pesquisa se fundamenta nos estudos em Lexicologia, mais especificamente nos estudos acerca do empréstimo, do estrangeirismo e do processo de neologia. Ademais, este estudo se apoia ainda na Fraseologia e na Linguística de Corpus para averiguar as combinações lexicais recorrentes que apresentam selfie como base de sintagmas verbais, adjetivais e nominais. Dessa forma, investiga-se a influência do ambiente virtual e das tecnologias na propagação da UL selfie é investigada, a fim de constatar seu uso global, bem como verificar se é possível classificá-la como neologismo nas línguas Latinas estudadas.
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