O presente trabalho tem como objetivo analisar a prática do ecoturismo no Parque Estadual Mata do Pau-Ferro, localizado no município de Areia, microrregião do Brejo Paraibano, como estratégia de uso sustentável da Unidade de Conservação. A metodologia utilizada foi um levantamento bibliográfico dos principais autores que abordam a temática em questão e visitação in loco, onde aplicaram-se questionários com pessoas que trabalham de forma direta ou indireta com a atividade turística no Parque Estadual. Tendo em vista que no local são frequentes as práticas voltadas para o turismo ecológico por meio das trilhas, o que possibilita o contato com ambientes naturais e proporciona uma série de atividades turísticas baseadas na relação sustentável com a natureza, observou-se que o uso intenso do Parque Estadual tem impactado a gestão sustentável devido ao alto grau de visitações. Há necessidade de implantação de medidas fiscais eficientes através da elaboração e efetivação do plano de manejo com o objetivo de compatibilizar a atividade ecoturística com a capacidade de carga do ambiente, promovendo assim sua conservação. Palavras-chave: Unidade de Conservação. Uso Sustentável. Ecoturismo.
O presente artigo discute a importância do turismo religioso como um dos principais segmentos que vem sendo desenvolvido de forma contínua desde o início do desenvolvimento das práticas turísticas. Dessa forma, este artigo tem como objetivo destacar e analisar a prática do turismo religioso na Pedra de Santo Antônio e ressaltar o a movimentação econômica que essa atividade pode fornecer para o município de Fagundes-PB, além de evidenciar os problemas ambientais decorrentes da atividade turística. A metodologia aplicada no estudo compreende um estudo de caso e uma revisão de literatura, abordando aspectos turísticos da cidade de Fagundes com ênfase no desenvolvimento econômico do município. Os resultados obtidos com a pesquisa ressaltam o grande potencial turístico do município quando relacionado ao turismo religioso, no entanto ainda há falta de investimentos governamentais para que o turismo local se desenvolva, gerando mais empregos para a população local. Outro ponto que chama atenção é o despreparo estrutural do município para receber os turistas, visto que a cidade não oferece estadas para os turistas e os visitantes que procuram a Pedra de Santo Antônio. Conclui-se que, para a cidade se desenvolver como meio turístico, são necessários investimentos na estrutura, além de se tornar mais aconchegante, visto que muitas pessoas quando não são bem acolhidas (instalados) não voltam mais ao ponto turístico e nem indica as pessoas próximas.
O Semiárido brasileiro tem como característica a suscetibilidade às estiagens e secas prolongadas que ocorrem de forma cíclica, em parte, devido à má distribuição das precipitações no tempo e no espaço. Uma das políticas públicas adotadas no Semiárido tem sido a construção de cisternas de placas, barragens e açudes, buscando facilitar o acesso à água por parte da população, constituindo dessa forma, uma tecnologia social hídrica, que é considerada uma das estratégias de convivência com o semiárido. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo apresentar os usos da água e a percepção da importância das cisternas de placa pelos moradores da Comunidade Torre, zona rural de Serra Redonda, Agreste Paraibano, onde se concentra grande número dessas obras e prevalece a agricultura de subsistência. A metodologia do trabalho constituiu-se de levantamento bibliográfico e aplicação de questionários aos moradores da comunidade investigada, visando obter dados a respeito dos usos da água e a importância das cisternas na localidade. Os resultados mostram que entre os principais usos da água está o autoconsumo e a manutenção das atividades domésticas. Quanto à percepção da importância, os moradores mostram-se satisfeitos com as obras e reconhecem seu valor econômico e social. Palavras-chave: Semiárido. Cisternas de placas. Uso da água.
O solo é um recurso natural finito, constituído por minerais, matéria orgânica, água e ar. Indispensável à manutenção da biodiversidade na superfície terrestre. Devido à suaimportância, o ensino do solo deve fornecer aportes teóricos e práticos que permitam ao educando compreender seus processos de origem e desenvolvimento, funções e propriedades, buscando promover a conscientização ambiental. Entretanto, nas aulas de Geografia, os solos não têm recebido a devida importância, as lacunas na formação docente e a ausência de recursos didáticos significativos têm resultado em abordagens superficiais e descontextualizadas do conteúdo. Diante do exposto, o presente artigo tem como objetivo promover a experimentação com solos como recurso didático para a abordagem do conteúdo na educação básica. Para tanto, foram discutidas e apontadas abordagens didáticas e desenvolvidos experimentos com solos com duas turmas do componente curricular Pedologia, do curso de licenciatura em Geografia, da Universidade Estadual da Paraíba. Os experimentos se evidenciaram facilitadores da aprendizagem em solos, na medida em que promoveram a construção dos principais dos conceitos e possibilitaram explorar novas possibilidades no processo de ensino-aprendizagem dos solos. Dessa forma, proporcionando abordagens mais concretas e significativas por parte dos futuros professores no ensino fundamental e médio.
O bioma Mata Atlântica é uma das áreas de maior biodiversidade do mundo e uma das mais degradadas pela ação antrópica, em vista disso, constitui uma área prioritária para a implantação de Unidades de Conservação da Natureza. A escassez de recursos financeiros e baixa disponibilidade de pessoal representam as principais dificuldades enfrentadas pelos órgãos ambientais para a manutenção das áreas protegidas. No estado da Paraíba, o Parque Estadual Mata do Pau Ferro abriga um dos fragmentos de Mata Atlântica mais representativos do estado. Situado no Planalto da Borborema, o fragmento está circundado pelo bioma Caatinga, apresentando-se assim, como um Refúgio Florestal. O Parque ainda não possui Plano de Manejo implementado, pelo que não dispõe de zoneamento, o que tem dificultado a sua gestão. Diante do exposto, o presente trabalho se propõe a elaborar uma proposta de Zoneamento Ambiental para o Parque Estadual Mata do Pau Ferro. Para a elaboração da proposta de Zoneamento Ambiental foram realizadas as seguintes etapas: levantamento bibliográfico, aquisição de imagens do satélite Sentinel – 2B, levantamento das bases cartográficas da área de estudo e trabalhos de campo para mapeamentos, coleta de dados e registros fotográficos. Os dados foram processados através do software livre QGIS 2.18.25, e posteriormente utilizados para elaboração dos mapas ambientais. A partir da análise dos mapas e com base nos critérios do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA foi realizada a delimitação das zonas. Os resultados evidenciaram o potencial do Parque para preservação da biodiversidade, manutenção do sistema hídrico da barragem Vaca Brava, turismo e educação ambiental. Foi identificada também a presença de conflitos e áreas degradadas no interior da unidade. A cobertura da Zona de Amortecimento apresentou dominância de pastagens e presença de fragmentos florestais com potencial para o estabelecimento de corredores ecológicos. Com o Zoneamento Ambiental foram estabelecidas sete zonas: Zona Intangível; Zona Primitiva; Zona de Uso Extensivo; Zona de Recuperação; Zona de Uso Conflitante; Zona de Ocupação Temporária; e Zona de Uso Especial. O zoneamento apontou a necessidade de mudança de uso das áreas, resolução de conflitos internos e maior fiscalização por parte dos órgãos gestores. As elaborações cartográficas e dados levantados podem ser utilizadas como subsídios ao planejamento e manejo da Unidade de Conservação, visando o alcance dos objetivos traçados para a categoria.
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