Resumo:O presidente dos EUA, Donald Trump, durante sua campanha para a Presidência expressou a descrença sobre o aquecimento global, criticou Barack Obama e prometeu retirar o país do Acordo de Paris. O artigo analisa a saída do EUA do acordo, apontando os motivos internos e suas consequências para as negociações climáticas internacionais. O histórico das recentes políticas climáticas estadunidenses é essencial para o entendimento da atual conjuntura.No início do artigo apontamos um breve histórico, com ênfase na gestão de Obama, seguimos com a análise dos fatores domésticos, responsáveis pela saída do Acordo; ao final concluímos com os impactos nas negociações internacionais e no âmbito doméstico.
O artigo trabalha o histórico das políticas de Brasil e China sobre mudanças climáticas, com uma análise sobre os avanços e retrocessos de ambos. Os dois países são atores centrais nas negociações internacionais, com altas taxas de emissões de gases do efeito estufa. O período de análise está entre 2009 e 2017. Os dois países avançaram suas políticas a partir de 2009, com aceitação de metas voluntárias. No ano de 2015, assinaram o Acordo de Paris, indicando suas contribuições de redução, de acordo com as capacidades domésticas. A China mantém uma política climática ativa, com reduções de suas emissões. No caso do Brasil, o país apresenta retrocessos, perda de relevância do tema, sobretudo no plano doméstico.
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