Resumo O estudo visou comparar escores de ansiedade e depressão em profissionais da saúde em atendimento remoto ou presencial em um hospital universitário brasileiro durante a pandemia de Covid-19 e identificar fatores associados à ansiedade e à depressão. Para tanto, realizou-se um estudo observacional e transversal. Os participantes responderam aos protocolos Patient Health Questionnaire-9 e General Anxiety Disorder-7, além de um questionário sociodemográfico, e foram divididos em três grupos: profissionais da telessaúde (G1), profissionais que exercem de maneira presencial (G2) e profissionais que exercem de ambas as formas (G3). Participaram 159 profissionais da saúde, sendo 36 homens e 123 mulheres, a maioria de enfermeiros, com a média de idade de 42 anos. Os participantes do G2 apresentaram maiores escores de ansiedade e depressão quando comparados aos demais. No entanto, não houve diferenças e associações estatísticas significantes entre esses grupos (p>0,05). ‘Idade’, ‘tipo de profissão’ e ‘receber diagnóstico de Covid-19’ tiveram associações estatísticas com ansiedade e depressão. Concluiu-se que não houve diferença significante entre ansiedade e depressão em profissionais da saúde que trabalham de forma remota ou presencial, assim como não houve associações entre os protocolos e os grupos. ‘Idade’ ‘profissão’ e ‘receber diagnóstico de Covid-19’ podem interferir nesses escores.
Introdução: Os fonoaudiólogos recém-formados podem estar passando por um momento único para sua atuação por causa da pandemia de COVID-19. Além do aprendizado da graduação, há as Resoluções do Conselho Federal de Fonoaudiologia, que têm alertado e auxiliado os profissionais nessa prática. Objetivos: verificar como fonoaudiólogos recém-formados atuam durante a pandemia de COVID-19, quais os desafios da graduação que podem refletir nessa atuação e conhecimentos sobre Resoluções do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa). Métodos: estudo observacional e transversal. Aplicou-se um questionário em graduados em Fonoaudiologia dos últimos 24 meses por uma instituição do Espírito Santo, apresentando os dados de forma descritiva. Resultados: entrevistou-se 32 fonoaudiólogos, 93,7% mulheres, média de 25 anos. Destes, 81,2% exerciam a profissão durante a pandemia, a maioria de maneira presencial, porém, houve redução do salário para ⅓. Em média 40% alegaram que a graduação ajudou na preparação para o atendimento de casos COVID-19, mas apenas 28% para telefonoaudiologia. A Resolução do CFFa mais citada foi sobre a telefonoaudiologia, por 81%. A atuação fonoaudiológica em casos de COVID-19 foi classificada por 75% como “Desafiadora”. Conclusão: a maioria dos fonoaudiólogos exerciam a profissão presencialmente, mas houve desemprego e redução do salário pela pandemia. Conheciam as Resoluções do CFFa, com destaque para a Resolução n. 580. Não houve consenso quanto à contribuição da graduação no atendimento desses casos, com desafios quanto a telefonoaudiologia e a urgência/emergência, que têm sido enfrentados pelos egressos, podendo impactar negativamente na vida profissional.
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