ResumoObjetivo. Identificar evidências na literatura sobre os efeitos adversos da clorexidina 0,12% a nível oral. Método. Foi realizada uma busca na base de dados BIREME em setembro de 2014, através das palavras chaves clorexidina AND efeitos AND adversos AND oral. Foram incluídos os artigos nas lín-guas portuguesa e inglesa, sem limite de tempo e aqueles que estavam disponíveis para acesso gratuito. Foram excluídos os artigos repetidos e aqueles que não se tratavam sobre efeitos adversos do gluconato de clorexidina a 0,12%. Resultados. Foram encontrados 81 artigos. A busca foi ampliada para seis artigos constantes nas referências dos artigos captados, por apresentarem os efeitos adversos de clorexidina. Primeiramente, os estudos foram analisados pelo título e pelo resumo, destes, foram excluídos 75 artigos, sendo 68 por se tratarem sobre os benefícios alcançados pela clorexidina, 6 por não estarem disponíveis gratuitamente e 1 por estar repetido. Conclusão. Observou-se que este enxaguatório apresenta alguns efeitos adversos, tais como: alteração na coloração nos elementos dentários, restaurações, próteses e língua, formação de cálculo supragengival, perda do paladar, queimaduras no tecido mole, dor, xerostomia, e gosto residual desagradável na boca. Tais alterações podem ser controladas e prevenidas, através do uso adequado, a fim de evitar o comprometimento sistêmico do organismo. Palavras-chave: Clorexidina, Efeitos adversos, Boca.
O álcool etílico é um dos principais agentes químicos relacionados ao desenvolvimento de neoplasias malignas bucais. O uso do etanol tem aumentado em diversas populações e a faixa etária dos indivíduos que o consomem tem ficado cada vez mais baixa. O teste de micronúcleos é apontado como uma ferramenta importante na ação preventiva de carcinogênese e a quantificação da sua frequência representa um instrumento útil no monitoramento de indivíduos expostos a agentes genotóxicos de natureza ocupacional ou ambiental. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi identificar a associação entre o consumo de álcool e a presença de micronúcleos na mucosa oral. Para tanto, foram coletadas células esfoliadas da mucosa oral de 120 sujeitos, com idade variando entre 18 e 54 anos para análise microscópica das células da mucosa oral, juntamente com a aplicação de um questionário de dados pessoais e de hábitos de consumo. Os resultados mostraram que não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre o grupo que consome álcool, em comparação ao grupo que não o consome. Portanto, a exposição periódica ao álcool não apresenta risco para o desenvolvimento de micronúcleos na mucosa oral da população estudada.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.