ResumoO método aqui apresentado consiste em técnica cirúrgica minimamente invasiva para osteossíntese de fraturas transtrocantéricas com Dynamic Hip Screw (DHS) 135°. Esta técnica é indicada no tratamento de fraturas 31-A1 e 31-A2 (Classificação Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen - AO) que cumpram os pré-requisitos exigidos para o uso do DHS. A cirurgia é realizada, preferencialmente, antes de 48 horas após o acometimento da fratura. Com a utilização do mesmo instrumental da técnica cirúrgica tradicional e auxílio do arco-C, realiza-se redução incruenta da fratura e implantação do DHS por incisão cirúrgica com 2 cm, através de dissecção dos tecidos subjacentes, com mínimo sangramento e agressão às partes moles. No pós-operatório imediato, o paciente é estimulado ao ortostatismo e à deambulação com carga total, o que antecipa a alta hospitalar e favorece a reabilitação funcional precoce. O retorno ambulatorial é agendado com 2, 6, 12 e 24 semanas de pós-operatório, com avaliação radiográfica, a fim de avaliar a consolidação da fratura.
O aleitamento materno é um dos fatores mais importantes para reduzir a morbimortalidade infantil, refletindo de maneira marcante os indicadores de saúde de uma região. Tal prática possui diversos benefícios, a exemplo da diminuição de infecções na infância e menor risco de neoplasias na mãe. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi orientar gestantes, puérperas e estudantes de colégios municipais da cidade de Serra Talhada, Pernambuco, acerca da importância desta prática. Foram realizadas intervenções através de palestras, oficinas, peça de teatro, jogos interativos, música e pinturas. Cerca de 570 pessoas participaram das atividades, entre gestantes, puérperas, crianças e adolescentes. As intervenções trouxeram benefícios aos ouvintes e estimularam a busca de mais informações sobre o tema, além disso, os participantes das atividades foram capazes de disseminar o que aprenderam para outras pessoas, tornando-se agentes de propagação em saúde.
Introdução: A glomerulonefrite difusa aguda é uma glomerulopatia decorrente do dano inflamatório dos componentes glomerulares, comumente encontrada em pacientes pediátricos, com padrão e prevalência variáveis de acordo com idade, sexo, fatores socioeconômicos e geográficos (principalmente nas glomerulonefrites infecciosas ou pós-infecciosas), sendo a causa mais comum de acometimento renal após os seis anos de idade. Porém, faltam dados mundiais precisos sobre a prevalência da síndrome. Objetivo: Traçar o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes pediátricos diagnosticados com esta glomerulonefrite no Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães, localizado no município de Serra Talhada, Pernambuco. Material e método: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo de corte transversal. A coleta de dados foi realizada entre agosto de 2018 a junho de 2019, através da análise dos prontuários dos pacientes pediátricos que foram diagnosticados com glomerulonefrite difusa aguda. Resultados: 29 prontuários foram analisados, correspondendo aos anos 2015 a 2018, sendo 51,72% do sexo masculino, residente em Serra Talhada e em zona rural, com idade média 7,7 anos, todos de etnia parda. Em admissão para atendimento hospitalar 75,86% da amostra apresentou estado geral regular, e apenas 3,45% grave. 34,48% da população estudada apresentou oligúria, 89,66% edema generalizado, 58,62% hipertensão arterial durante admissão, 27,59% cefaleia e 55,17% febre. Conclusão: Os resultados obtidos através da pesquisa destacam a importância de traçar o perfil para guiar os profissionais do serviço na assistência aos pacientes pediátricos acometidos pela patologia abordada. Descritores: Glomerulonefrite; Glomérulos Renais; Pediatria. Referências Costa DMN, Valente LM, Gouveia PAC, Sarinho FW, Fernandes GV, Cavalcante MAGM, et al. Análise comparativa de glomerulopatias primária e secundária no nordeste do Brasil: dados do Registro Pernambucano de Glomerulopatias - REPEG. J. Bras. Nefrol. 2017; 39(1): 29-35. Sim JJ, Batech M, Hever A, Harrison TN, Avelar T, Kanter MH, et al. Distribution of biopsy-proven presumed primary glomerulonephropathies in 2000-2011 among a racially and ethnically diverse US population. Am J Kidney Dis. 2016; 68(4): 533-544. Crensiglova C, Rehme BB, Kinasz LRS, Chula DC, Do Nascimento MM, Soares MFS. Frequência e avaliação clínico-histológica das doenças glomerulares em um hospital terciário da região Sul do Brasil. J Bras Nefrol. 2016; 38(1): 42-48. Kasper DL, Fauci AS, Hauser SL, Longo DL, Jameson JL, Loscalzo J. Manual de Medicina de Harisson. 19. ed. Porto Alegre: Mc Graw Hill/ Artmed; 2017. Couser WG. Patogênese e tratamento da glomerulonefrite, uma atualização. J Bras Nefrol. 2016; 38(1): 107-122. Figueira F, Alves JGB, Ferreira OS, Maggi RRS, Correia JB. Pediatria. 4ª edição. Rio de Janeiro: MedBook; 2011. Moorani KN, Sherali AR. Histopathological pattern in childhood glomerulonephritis. J Pak Med Assoc. 2010; 60(12): 1006. Rocha LP, Carminati CR, Machado JR, Laterza VL, Reis MA, Corrêa RRM. Prevalence of nephropathies in children and adolescents and alterations in renal biopsies in Minas Gerais, Brazil, from 1996 to 2010. Ann Diagn Pathol. 2017; 17(1): 22-27. Silva VS, Hagemann R, Viero RM. Glomerulonefrites primárias. In: Riella MC. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2018. Bertola EA, Simonetti GD, Del Giorno R, Giannini O, Fossali EF, Meoli M, et al. Extrarenal Immune-mediated disorders linked with acute poststreptococcal glomerulonephritis: a systematic review. Clinic Rev Allerg Immunol. 2019;57(2): 294-302. Sethi S, Fervenza FC. Standardized classification and reporting of glomerulonephritis. Nephrol Dial Transplant. 2018;34(2):193-99. Kılıc BD, Akbalık MK, Buyukcelik M, Balat A. Pediatric post-streptococcal glomerulonephritis: Clinical and laboratory data. Pediatr Int. 2018; 60(7):645‐50. Ali el-TM, Babikir AM, El-Assad S, Abdelrahim MB. Prognosis of acute post-streptococcal glomerulonephritis in Sudanese children. Arab J Nephrol Transplant. 2014;7(2):103‐7. Gunasekaran K, Krishnamurthy S, Mahadevan S, Harish BN, Kumar AP. Clinical characteristics and outcome of post-infectious glomerulonephritis in children in Southern India: a prospective study. Indian J Pediatr. 2015;82(10):896‐903. Maia MLA, Vale MLD, Hatanaka E. Recomendações: Atualização de Condutas em Pediatria. Departamento de Nefrologia. Síndrome nefrítica. Departamentos Científicos SPSP, n. 88, p.10-14, 2019.
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