Os resíduos de crustáceos, como as cascas de camarão e caranguejo, têm sido utilizados como matéria-prima para a produção de quitosana, um polissacarídeo biodegradável com diversas propriedades, tais como: biocompatibilidade, biodegradabilidade, atividade antimicrobiana, capacidade de formação de filmes e hidrogéis, além de ser um bom agente de adsorção. A produção de quitosana a partir desses resíduos envolve diferentes métodos de extração, tais como tratamento ácido, alcalino e enzimático, além da aplicação de métodos combinados. A quitosana tem sido utilizada na indústria de alimentos devido às suas propriedades como agente antimicrobiano e antioxidante e entre outras características, sendo aplicada diretamente na elaboração de revestimento e na microencapsulação de compostos, ou até mesmo como agente de clarificação, além de ter aplicações em outras áreas, como a farmacêutica e cosmética. A utilização de resíduos de crustáceos para a produção de quitosana é uma alternativa sustentável e econômica, pois permite a valorização desses resíduos e a redução dos impactos ambientais gerados por sua disposição inadequada. Esta revisão reúne informações sobre a produção de quitosana a partir de resíduos de crustáceos, destacando as propriedades desse polissacarídeo biodegradável e as diferentes aplicações na indústria de alimentos.
No primeiro semestre de 2020, houve um aumento no preparo de comidas caseiras, devido ao isolamento social causado pela Covid-19. Resultados de estudos mostraram que, neste período, ocorreu um aumento no consumo de doce de leite, sorvete e leite condensado, alimentos caracterizados como indulgentes. O objetivo deste trabalho foi traçar o perfil dos consumidores desses produtos lácteos e indicar os fatores que influenciam a compra desses produtos. Para tanto, 157 consumidores voluntários responderam um questionário contendo perguntas relacionadas ao consumo dos lácteos abordados. Os resultados evidenciaram que a maioria dos respondentes são jovens entre 16 e 25 anos, residentes do agreste pernambucano que consomem os produtos a cada 15 dias. Quando questionados sobre a influência da pandemia no consumo, aproximadamente 63% notaram um aumento no valor de algum desses produtos e acreditam que esteja relacionado com a pandemia. O resultado desse estudo destaca o aumento do consumo dos supracitados derivados lácteos no período da pandemia, demonstrando o apreço do consumidor por alimentos indulgentes em períodos de estresse, associado a um maior tempo em casa e reafirma a influência da confiabilidade na marca no momento de indicar um produto.
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