Objetivo: analisar as facilidades e dificuldades maternas para seguimento ambulatorial de crianças de risco no programa de follow-up após a alta hospitalar. Método: pesquisa qualitativa e descritiva, realizada com mães de recém nascidos de risco usuários do programa follow-up em hospital da rede pública de João Pessoa (PB). Realizou-se uma entrevista norteada por formulário e os dados analisados por meio da análise temática. Resultados: revelou-se que as mães externaram a programação sistemática das consultas, os atos de acolhimento, a busca ativa das crianças e a dialogicidade com a equipe como aspectos facilitadores para o seguimento ambulatorial; como fatores dificultadores surgiram a sobrecarga física resultantes das tarefas domésticas e cuidado da criança, a falta de apoio da rede familiar, a escassez de recursos financeiros e a insuficiência do tranporte coletivo. Conclusão: constatou-se facilidades e dificuldades maternas para o seguimento ambulatorial de crianças de risco. É preciso maior vigilância dos fatores revelados para prevenir a descontinuidade do tratamento especializado da criança de risco.
A validação de um instrumento de avaliação clínica em fisioterapia obstétrica é essencial para o desenvolvimento de uma melhor assistência às gestantes, além de otimizar o trabalho do fisioterapeuta através de um instrumento padronizado que aprimora o estudo acerca do tema. Validar um instrumento direcionado à avaliação fisioterapêutica obstétrica e implementar o instrumento com gestantes internas no Hospital Universitário Lauro Wanderley-HULW, em João Pessoa, na Paraíba. Trata-se de um estudo do tipo metodológico, com abordagem quantitativa analítica, desenvolvido em duas etapas: a validação do instrumento pelos juízes eleitos e, em seguida, a implementação do instrumento na prática clínica. Foram selecionados 87 juízes por meio da plataforma Lattes, onde 7 colaboram com o estudo, validando o instrumento. Posteriormente o instrumento foi utilizado na avaliação de 28 gestantes internas no setor de maternidade do HULW para a fase de implementação clínica. Os resultados obtidos neste estudo, de acordo com o escore geral do Coeficiente Kappa (K= 0,79), apontam um nível de concordância substancial, assim consolidando o instrumento avaliado. Dessa forma, o estudo torna disponível um instrumento para servir como ferramenta tecnológica em saúde, assim contribuindo para a melhora da assistência e cuidado em saúde e colaborando com o debate na prática obstétrica.
No Brasil, a população vem passando por um rápido processo de envelhecimento, devido à significativa redução da taxa de fecundidade e aumento da longevidade dos brasileiros. Com as mulheres vivendo mais e a consequente interrupção da função ovariana, elas se tornam mais sujeitas às doenças crônicas comumente associadas a menopausa, como a hipertensão arterial. Diante disso, este estudo teve como objetivo analisar a influência de um programa de hidrocinesioterapia nos níveis pressóricos de mulheres menopáusicas. Trata-se de um estudo de intervenção, do tipo longitudinal, realizado na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba, no período de fevereiro de 2018 e março de 2019. Participaram desta amostra 17 mulheres, na faixa etária entre 60 e 70 anos, menopáusicas e sedentárias com um ano de amenorreia. As participantes foram submetidas a um programa de hidrocinesioterapia em piscina aquecida, dois dias por semana, durante uma hora e meia cada sessão. Os dados coletados foram analisados utilizando-se o software SPSS. Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade da amostra e o teste de Wilkoxon para comparar as medidas antes e após a intervenção, adotando um nível de confiabilidade de 95% e p < 0,05%. Ao comparar-se as pressões finais do 1º dia de sessão as finais do 30º dia, houve uma diminuição estatisticamente significativa. Além disso, no período pós intervenção, os níveis de pressões arteriais sistólica e diastólica, foram significativamente menores, havendo uma redução média de 6,5 mmHg da pressão arterial sistólica e 6,0 mmHg da diastólica.
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