RESUMOO atual cenário pandêmico, provocado pelo SARS-CoV-2, propiciou uma busca por tratamentos para combater a COVID-19. Como o avanço da doença está relacionado com um quadro inflamatório grave, grande parte dos medicamentos em estudo estão relacionados direta ou indiretamente com mecanismos de imunossupressão. O objetivo dessa revisão integrativa da literatura foi descrever as alternativas imunossupressoras para a COVID-19. A busca foi realizada nos bancos de dados do PubMed e LILACS por estudos que abrangiam ensaios clínicos relacionados a terapias imunossupressoras primárias ou secundárias e sua efetividade no combate ao Coronavírus. À vista disso, os tratamentos de ação primária mostraram-se promissores quanto a redução do tempo de internação, uso de ventilação mecânica e minimização dos efeitos da cascata de inflamação gerados pela COVID-19. Contudo, a mortalidade hospitalar foi mais pronunciada em pacientes graves que estavam em uso de corticosteroides do que aqueles que não fizeram uso da medicação. Outrossim, o uso das drogas de ação secundária mostrou-se pouco eficaz no combate ao vírus. Por fim, diante das análises apresentadas neste trabalho, conclui-se que a ação imunossupressora dos tratamentos estudados possuem caráter animador no combate a COVID-19.
Objetivo: Relatar o caso de uma paciente de 45 anos, pós-operada, submetida a cirurgia estética eletiva que evoluiu com contaminação por Covid-19 e infecção de ferida operatória na mama esquerda. Detalhamento do caso: A paciente recebeu, inicialmente, corticoterapia em decorrência das alterações de desidrogenase lática (DHL), proteína C reativa e plaquetograma. Além disso, a dessaturação (80%) teve como conduta médica a adoção de ventilação não invasiva (VNI) precoce com máscara de oxigênio a 10 l/min. Indicado e mantido antibioticoterapia devido à persistência da febre, infecção na ferida cirúrgica e no cateter venoso central. A paciente evoluiu com piora respiratória e infecciosa, encaminhada para assistência em terapia intensiva sob ventilação mecânica. A alta hospitalar ocorreu após desmame de oxigênio, estabilização da respiração em ar ambiente e exames laboratoriais e de imagem em níveis compatíveis com a normalidade. Considerações finais: Em suma, faz-se notório o caráter informativo trazido por esse relato de caso, principalmente por conta da experiência inédita e ainda subjetiva da doença Covid-19 e seus impactos na saúde humana, especialmente em pacientes vulneráveis.
RESUMO O atual cenário pandêmico, provocado pelo SARS-CoV-2, propiciou uma busca por tratamentos para combater a COVID-19. Como o avanço da doença está relacionado com um quadro inflamatório grave, grande parte dos medicamentos em estudo estão relacionados direta ou indiretamente com mecanismos de imunossupressão. O objetivo dessa revisão integrativa da literatura foi descrever as alternativas imunossupressoras para a COVID-19. A busca foi realizada nos bancos de dados do PubMed e LILACS por estudos que abrangiam ensaios clínicos relacionados a terapias imunossupressoras primárias ou secundárias e sua efetividade no combate ao Coronavírus. À vista disso, os tratamentos de ação primária mostraram-se promissores quanto a redução do tempo de internação, uso de ventilação mecânica e minimização dos efeitos da cascata de inflamação gerados pela COVID-19. Contudo, a mortalidade hospitalar foi mais pronunciada em pacientes graves que estavam em uso de corticosteroides do que aqueles que não fizeram uso da medicação. Outrossim, o uso das drogas de ação secundária mostrou-se pouco eficaz no combate ao vírus. Por fim, diante das análises apresentadas neste trabalho, conclui-se que a ação imunossupressora dos tratamentos estudados possuem caráter animador no combate a COVID-19.
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