O presente texto tem por objetivo estabelecer reflexões sobre o uso da palavra “Liberdade” nas propagandas produzidas pelo Ministério da Educação para promover a reforma do ensino médio consubstanciada na Lei 13.415 de 201 à luz do conceito de Ideologia, tomado aqui em sua definição enquanto um dos principais elementos do Materialismo Histórico Dialético de Karl Marx e Friedrich Engels. Mediante investigação, constatou-se que, num contexto de forte tendência neoliberal, as propagandas utilizaram-se da ideia de liberdade para difundir que com o novo arranjo curricular proposto, os estudantes teriam mais opções para a formação durante os três anos de ensino médio. Advoga-se, entretanto, que diante das questões sensíveis ao ensino médio, das fragilidades dos sistemas de ensino público por todo país e das diversas brechas nos termos da lei, tal ideia não se sustenta, configurando-se, assim, enquanto uma Ideologia, ou seja, uma falsa consciência que molda a forma de pensar, agir e sentir, ao mesmo tempo em que serve ao intuito de manter a dominação dos interesses das classes dominantes e dirigentes nacionais no debate sobre educação.
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