A velhice tem várias facetas e preconceitos associados ao que representa. Nosso objetivo é refletir acerca das peculiaridades relacionadas ao fenômeno ser velho e seus impactos no sujeito, destacando o lidar com o desencontro entre o inconsciente atemporal e o corpo envelhecido, chamado de envelhescência. Partimos do pressuposto que os discursos que normatizam o corpo tomam conta da vida simbólico-subjetiva do sujeito, não deixando espaço para a construção de uma narrativa individual.
O objetivo deste trabalho é ilustrar manifestações do medo infantil, considerando a classe social como um possível balizador. Tomando como eixo condutor uma pesquisa realizada em três escolas na zona sul do Rio de Janeiro, buscamos mostrar o efeito da violência nas produções subjetivas infantis, mais especificamente o medo, em crianças de diferentes classes sociais. Para isto, foi utilizado o desenho como ferramenta de análise. Evidenciaram-se diferentes produções de crianças pertencentes a diferentes classes sociais. Por fim, buscamos, igualmente, ressaltar o papel da mídia como um potente agenciador de subjetividade no tocante ao estímulo a uma cultura do medo.
RESUMOO presente texto faz uma reflexão teórica, de caráter exploratório, acerca da obesidade na contemporaneidade. Elenca as principais políticas de controle e modelagem do corpo, desde a modernidade, até os dias atuais, dando relevância à moralização da beleza. Também analisa os novos ditames sociais, capitaneados pela midiatização da imagem, através dos espaços digitais, levando à superexposição dos corpos e das formas. Busca, finalmente, compreender como o atual contexto contribui para o aumento do número de pessoas que buscam pela via da cirurgia bariátrica, uma saída para obesidade, bem como todos os seus prejuízos morais e impactos no plano subjetivo. Palavras-chave:Corpo, obesidade, subjetividade, cirurgia bariátrica ABSTRACT This paper makes a theoretical reflection of exploratory character, about obesity nowadays. It outlines the main control policies on body modeling in our times, emphasizing the relevance of the moralization of beauty. It also analyzes the new social dictates, led by media coverage of the image through the digital spaces, leading to the overexposure of bodies and forms. It finally seeks to understand how our culture contributes to the increasing number of people seeking bariatric surgery, as a way out of obesity. The authors point out the possible psychological damages as well as its impacts on the subjectivity. INTRODUÇÃOO corpo é palco privilegiado para expressão das diversas manifestações individuais e sociais da contemporaneidade. Seja no real dos atos e relações do cotidiano ou nos escaninhos virtuais, a subjetividade se coloca em tela para contemplação apaixonada (no sentido do pathos) dos outros. Dentre os diversos discursos que normatizam o corpo, a ditadura da magreza talvez seja uma das mais preponderantes e nocivas. Responsável, entre outros fatores, por uma onda de medicalização e intervenções cirúrgicas, cada vez mais crescentes, nos dias atuais. É sobre os diferentes aspectos dessa lógica intricada, que se inicia nas DESAFIOS: Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins -V. 1 -n. 02. p. 149-168, jan/jun. 20151 -n. 02. p. 149-168, jan/jun. . DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2359 [150]construções ideológicas e termina na ponta dos bisturis da medicina, que voltamos o nosso olhar nestas páginas de reflexão teórica.Nos séculos XVII e XVIII ocorreu, na sociedade ocidental, um processo de racionalização promovido pela ocorrência das revoluções científicas, ocasionando o desencantamento e a dessacralização da natureza, em nome da racionalidade científica. As noções de saber e poder tornavam-se entrelaçadas, uma vez que, possuir o saber significava deter o poder sobre o mundo e sobre os homens (Birman, 2007).Entre o final do século XVIII e o início século XIX, houve uma transformação, de ordem histórica, no registro de valores da sociedade, evidenciado através do domínio do discurso médico no que tange as práticas sociais. A partir desse fenômeno, intitulado medicalização do campo social, o discurso da medicina passou a ocupar um campo outrora dominado p...
RESUMOO presente texto tem por finalidade apresentar como os padrões de beleza foram produzidos historicamente e de que maneira se atualizam na cultura em vigor. Através de uma panorâmica que tem início no período platônico até os dias atuais. Examinaremos o lugar do corpo feminino na história, investigando a dimensão social do mesmo. Partindo da premissa de que o corpo é Capital e, portanto, lócus primordial de investimento, analisaremos de que forma os hábitos corporais construídos socialmente são o reflexo de uma transmissão cultural. Palavras-chave: corpo, mulher, lipofobia, sociedade do espetáculo ABSTRACTThis paper aims to show how standards of beauty have historically been produced and in what way are updated in culture in place. Through a panoramic beginning in the Platonic period to the present day. We will examine the place of the female body in the history, investigating the social dimension of it. Starting from the premise that the body is Capital and therefore primary locus of investment, we will analyze how the body habits sociallyconstructed are the reflection of a cultural transmission.
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