A pandemia do COVID-19, deflagrada no início de 2020, foi acompanhada por rápida disseminação, taxas de mortalidade sem barreiras sociais e uma corrida científica sem precedentes.Neste cenário mundial o Brasil tem lugar de destaque, pois é o 11º país que mais produziu artigos sobre o assunto. Este e-book tenho o objetivo de expor as pesquisas epidemiológicas, revisões científicas, estudos experimentais pré-clínicos, observacionais e clínicos sobre o assunto COVID-19 -O VÍRUS QUE MOVIMENTOU A CIÊNCIA.Esperamos que tenha uma leitura agradável e possa desfrutar ao máximo o conhecimento transmitido por nossos autores.
Este artigo tem por objetivo relatar as memórias sobre o cuidado ao idoso construídas pelos profissionais de saúde da Atenção Primária. Foi conduzida pesquisa de campo, qualitativa, com coleta dos dados por entrevista semiestruturada, no qual utilizou-se a Análise de Conteúdo. Os dados empíricos foram coletados através das entrevistas semiestruturadas, com a participação de 10 profissionais lotados em uma unidade de saúde da família do município de Vitória da Conquista/BA. A análise dos dados empíricos se desenvolveu na perspectiva da teoria da Análise do Discurso, tendo como apoio o uso do software de tratamento de dados qualitativos QSR NVivo®9 (Qualitative Solutions Research), versão 11. A partir das narrativas dos profissionais de saúde foi observado que as diferentes posições do sujeito idoso estão imbricadas nas condições de possibilidade, vinculadas a uma memória constituída historicamente, que demarcam o modo de dizer e o não dizer ao longo do tempo na legislação e cuidado dos profissionais ao idoso.. Além disso, a necessidade de capacitação emerge como uma demanda para a gestão no sentido de qualificar o cuidado prestado pelos profissionais a esse grupo populacional.
Tivemos por objetivo analisar as representações sociais de idosos encarcerados sobre velhice e saúde na prisão. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, com triangulação de método, fundamentado na Teoria da Memória Coletiva/Social e das Representações Sociais. O estudo foi realizado em três unidades penais do interior da Bahia cujos participantes foram 31 idosos, com 60 anos ou mais, que se encontravam em situação de cárcere. Foram utilizados quatro instrumentos: um questionário para coleta de dados nos prontuários de saúde, de assistência social e psicologia; entrevista semiestruturada; grupo focal; e observação não participante com uso de diário de campo. Os dados coletados foram analisados a partir da mobilização do referencial teórico-metodológico da Memória Coletiva/Social e das Representações Sociais, com uso da técnica de Análise de Conteúdo, descritos por Bardin, na modalidade de análise temática. Os idosos representaram a velhice como negativa e fim da vida e a saúde associada à doença, agressão ao corpo, a problemas de saúde, à piora e ao agravamento da saúde na prisão. Em virtude desses achados, concluímos que a prisão é promotora de adoecimento e intensificadora do processo de envelhecimento.
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