O manuscrito relata uma investigação sobre o ensino de Química Orgânica. Neste contexto foi realizado um estudo comparativo sobre qual recurso pedagógico seria mais efetivo para a aprendizagem significativa dos alunos. O estudo foi avaliado em quatro turmas do 3º ano do Ensino Médio de uma escola pública do interior de São Paulo. As turmas foram divididas em grupos nos quais uma teve inserida em suas aulas a experimentação, outra a simulação computacional, uma turma teve acesso a ambos os recursos e uma última turma teve suas aulas sem o uso de tais recursos. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos que seriam respondidos em momentos diferentes ao longo do ano letivo. A análise foi feita com base nos pressupostos teóricos da teoria da aprendizagem significativa desenvolvida por Ausubel. Os resultados indicam que a experimentação nesse caso não foi mais efetiva que as simulações. Sendo que a combinação de ambas foi mais efetiva para a aprendizagem dos conteúdos abordados em sala de aula. Percebeu-se que a estratégia do professor de resgatar os conteúdos trabalhados com os alunos nos novos conteúdos foi fundamental para que muitos conceitos químicos não fossem esquecidos pelos estudantes. Assim, pelo trabalho realizado podemos inferir que a revisão pelo professor associado a utilização da experimentação e simulação computacional podem ser ferramentas importantes na aprendizagem significativa dos conteúdos de química orgânica. Palavras-chave: Atividade experimental; ensino de química; simulações computacionais.
O presente artigo investigou as percepções de um licenciando em química sobre as aulas práticas em laboratório de duas escolas frente às percepções de um ex-aluno das duas escolas. Uma escola era vinculada à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e a outra ao Centro Paula Souza. Foram comparadas as aulas experimentais e a postura dos alunos nelas, a infraestrutura dos laboratórios das escolas, a visão dos docentes perante esse tema e analisados os relatados de um aluno do Centro Paula Souza, que havia cursado o Ensino Médio na mesma escola vinculada à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo analisada. Foi percebido que as diferenças foram similares com as descritas na literatura quando comparado escolas públicas com privadas. Ambas as escolas apresentam bons equipamentos e reagentes laboratoriais, sendo a escola do Centro Paula Souza a mais estruturada, todavia, a falta de espaço físico no laboratório da escola da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, juntamente com relato do docente e consulta da literatura, indicam que pouco adianta possuir apenas equipamentos e materiais para serem utilizados pelo professor em aula de laboratório se ele não tiver tempo para preparação das atividades e espaço físico adequado no laboratório para os alunos. Ao comparar as percepções do aluno que estudou em ambas escolas com a do licenciando, foi possível concluir que, embora eles passassem em sua formação pelas mesmas escolas, cada um possui uma percepção distante sobre elas.
Com a pandemia da COVID-19 a alternativa encontrada para garantir as aulas foi o ensino remoto emergencial. Neste contexto, o estágio supervisionado precisou adaptar-se a essa nova realidade. Para verificar o impacto da pandemia nos estágios, o presente artigo analisou 194 narrativas de 25 licenciandos em química, que estagiaram em duas escolas públicas do estado de São Paulo. A partir da caracterização em cinco diferentes focos da aprendizagem docente, verificou-se que o ensino remoto emergencial prejudicou os aspectos motivacionais e de identidade docente, ligados ao contato entre professores e estudantes, enquanto a porção do estágio voltada ao preparo de atividades e reflexões teve mais destaque. Ficou claro que ensino remoto emergencial não se equivaleu ao ensino a distância, que apresenta robustez teórico-metodológica. Neste sentido, observamos o comprometimento de aspectos da formação inicial dos licenciandos e constatamos reveses na aprendizagem dos estudantes do Ensino Médio.
O presente estudo visou verificar a influência de Paulo Freire no Ensino de Química por meio de uma análise do número de citações ao autor e sua caracterização em dissertações e teses referentes à área de Ensino de Química. As dissertações e teses analisadas foram obtidas da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), a partir dos operadores booleanos “Ensino OR Aprendizagem OR Aprender OR Educação AND Química”. Para filtrar os estudos desejados, os títulos e resumos foram lidos, selecionando apenas aqueles que tratavam de Ensino de Química e descartando os demais. No total, 1.514 teses e dissertações foram obtidas, nas quais as citações a Paulo Freire foram contabilizadas e caracterizadas. Do total de 1.514 trabalhos verificados, identificou-se 1007 citações a Paulo Freire distribuídas em 514 teses e dissertações, correspondendo a 34% do universo analisado. Notou-se um comportamento crescente das citações a partir do ano de 2000, superando proporcionalmente o crescimento global da produção acadêmica no BDTD, indicando um aumento da influência de Freire na área. Foi possível identificar que 97,6% das citações se referiam a algum livro de Paulo Freire. Dessas, mais da metade dos livros citados foi representada por Pedagogia do Oprimido, com 24,6% e Pedagogia da Autonomia, com 32,3%. Consoante à literatura anterior a respeito do autor e suas principais obras, esses dois livros atuam como arcabouços teóricos para suas principais ideias, que foram também observadas nas teses e dissertações analisadas e em produções acadêmicas em Ensino de Química. Dentre essas concepções, pode-se destacar a crítica à educação bancária, a introdução à educação libertadora, a reflexão sobre a práxis e a valorização de vivências e saberes populares. A partir dos dados obtidos e da verificação na literatura previamente existente, foi possível identificar que Paulo Freire apresenta grande influência na área de Ensino de Química e que a mesma apresentou tendência crescente, principalmente com duas de suas mais divulgadas obras: Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia, que fazem parte da bibliografia de cursos de graduação e pós-graduação.
<div><p>Este artigo propõe analisar a aplicação dos Indicadores de Bem-estar para Povos Tradicionais (IBPT), no contexto do “Centro de Umbanda Xangô da Mata Virgem”. Os IBPT possuem um arranjo de cinco capacidades, construídas a partir das narrativas dos próprios povos tradicionais. A organização dos procedimentos utilizados, na aplicação dos IBPT, teve como ambiente de sistematização o espaço do NEABI (Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas) – UNISINOS - São Leopoldo. O texto nos guia para um estudo apurado sobre o funcionamento do Centro de Umbanda Xangô da Mata Virgem.</p></div><div><p> </p></div>
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