The aim of this study was to determine the time required by different anthelmintic agents to reduce strongyle egg shedding in horses. Fifty horses were divided into five homogenous groups based on faecal egg counts (FECs). Treatment groups received either ivermectin; moxidectin; fenbendazole; piperazine; or no treatment (control group). Faecal examinations were performed 4, 8, 12, 18, 24, 36 and 48h after the anthelmintic treatment. After this period, faecal samples were taken every 24h over the next 12days and finally on alternate days (48-h intervals) for another 14days until the end of the experiment (28days post-treatment). The faecal egg count reduction (FECR) was calculated based on the post-treatment mean FECs in the controls and treated animals. Eggs were absent from the faecal examinations beginning at 72h and 4days, respectively, following treatment with moxidectin or ivermectin. Piperazine showed an FECR greater than 95% from 48h up to 9days post-treatment, with the highest FECR value recorded at 7days post-treatment (98.1%). However, the FECR was lower than 90% in the last two samplings (26 and 28days post-treatment). The febendazole group presented the lowest efficacy with FECR below 90% in all samplings. The faecal cultures showed that at the beginning of the trial, all of the groups presented with mixed infections and were predominantly composed of cyathostomins (92.8%), followed by Strongylus vulgaris (5.6%) and Triodontophorus serratus (1.6%). Only cyathostomin larvae were identified following treatment with fenbendazole or piperazine. In conclusion, horses in the present study had a segment of the cyathostomin population with resistance to fenbendazole and piperazine. The strongyle population was susceptible to macrocyclic lactones, with cessation in egg shedding three and four days after treatment with moxidectin and ivermectin, respectively.

A cisticercose bovina é considerada um problema econômico para a exportação dos produtos cárneos brasileiros e um grave problema sanitário ao homem e aos animais. Sendo assim, realizou-se este trabalho com o objetivo de analisar as características e o ciclo da Taenia saginata e a prevalência da cisticercose bovina, bem como suas formas de infecção e controle. A metodologia do trabalho se baseou em uma revisão bibliográfica levantando dados sobre a prevalência da cisticercose em carcaças bovinas nos principais estados do país produtores de carne.De acordo com os dados apresentados nessa revisão, observou-se que a cisticercose bovina é provocada principalmente pela deposição de fezes humanas contendo ovos de T. saginata próximos a locais frequentados pelosbovinos. Isso influencia o crescimento do Cysticercus sp. no organismo do animal. A forma adulta da T. saginatase desenvolve no intestino humano quando Cysticercus sp. é ingerido em carne contaminada, reiniciando-se esseciclo. Além disso, essa enfermidade está presente em todo o território nacional, entretanto com maior prevalêncianos estados de Rio Grande do Sul (4,11%), Paraná (3,83%) e Goiás (3,23%), os quais não se enquadram na faixa aceitável para países em desenvolvimento. No estado do Paraná houve uma queda na prevalência segundo os dados atuais (2,23%). São necessárias, portanto, medidas profiláticas específicas para o controle dessa enfermidade principalmente nesses estados, diminuindo o risco à saúde pública e os prejuízos à exploração pecuária.