A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis. É uma doença evitável e curável, mas apesar disso, continua a ser uma séria ameaça à saúde pública global, sendo a segunda causa de morte entre as doenças transmissíveis. O estudo tem como objetivo identificar a prevalência e a adesão ao tratamento relacionado aos desfechos cura, abandono e óbito por tuberculose no estado de Goiás nos anos de 2016 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal de aspecto quantitativo por meio do DATASUS/TABNET, utilizando as variáveis, ano de notificação, ano de diagnóstico, ano início de tratamento, sexo e situação encerrada envolvendo a cura, abandono e óbito por tuberculose e foi. Nesse sentido, os maiores números de notificações ocorreram no ano de 2018 e os menores, no ano de 2020. Em relação à cura, abandono de tratamento e óbito por tuberculose no período indicado, os maiores percentuais foram: 79,35% em 2016, 22,74% em 2020 e 10,83% em 2020, respectivamente. Em relação ao sexo, a maior porcentagem foi do sexo masculino, sendo 74,27%, que foram associados a uma menor taxa de cura, maior taxa de abandono do tratamento e a uma maior taxa de óbitos por tuberculose, quando comparados com o sexo feminino, presente em 25,72% dos casos totais. Portanto, os resultados demonstram uma porcentagem significativa dos casos com predominância no gênero masculino relacionado à menor taxa de cura, maior taxa de abandono ao tratamento e maior taxa de óbitos.
RESUMOO estudo corresponde a um estudo descritivo. Os dados foram coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, a partir disso esses dados correspondem aos anos de janeiro de 2010 a dezembro de 2020. Os dados que foram utilizados de relevância foram os dados sobre internações, óbitos, a faixa etária, sexo e raça dos pacientes para análise. O estudo objetivou elucidar a relação entre internações e óbitos por doenças inflamatórias intestinais no Distrito Federal entre os anos de 2010 e 2020. No que se refere à internação por Doença de Crohn e colite ulcerativa, 2010 foi o ano com maior número de internações (182), em oposto a 2015 que teve o menor número (85). Com relação ao sexo, no sexo masculino houve uma maior estatística de mortos totalizando 12 pessoas, enquanto no sexo feminino 6 óbitos, duas vezes (50%) menos que no sexo masculino. O presente estudo demonstrou que o perfil epidemiológico dos pacientes com DII no Distrito Federal tem predomínio entre indivíduos com idade entre 20 e 40 anos, tendo distribuição semelhante para ambos os sexos. Por meio disso, ocorre uma relação entre a etnia que gera um desacordo com outros estudos devido às características da população brasileira. Dessa forma, é possível que haja uma dissociação entre ancestralidade e aparência física o que sinaliza que a autodeclaração não esteja adequada à realidade étnica.
Introdução: A violência que se estrutura no espaço intrafamiliar é muito delicada, sendo difícil penetrar no silêncio das famílias dos idosos violentados. Somando-se a delicadeza do tema à vulnerabilidade dos idosos à violência, nota-se que as desvantagens desse segmento social são inúmeras, principalmente devido ao processo de envelhecimento que tende a debilitar e reduzir as funções cognitivas e defesas do organismo. Assim, deve-se estender os olhos para além da violência física, pois se trata de uma gama maior. Objetivo: Analisar a construção do cenário da violência contra a pessoa idosa e identificar os principais fatores que ajudam para esse ato. Métodos: Trata-se de um resumo expandido com análise de coleta de dados nas plataformas de pesquisa SciELO e Agência Brasil através dos descritores: “Agressão; Fragilidade; Maus-Tratos ao Idoso; Violência Doméstica”. Resultados: Foram selecionados 7 artigos para a leitura completa dos autores, e os estudos apontaram que a faixa etária, predominante, das vítimas varia entre 76 e 80 anos e entre 66 e 70 anos. As vítimas se declaram, por ordem crescente, brancas, pardas, pretas, amarelas e indígenas. Ademais, foi possível identificar que os principais fatores que colaboram para tal ato contra a pessoa idosa são o medo, a perda da mobilidade, a função cognitiva reduzida e a insegurança. Conclusão: Portanto, as estatísticas pertinentes à violência contra o idoso se estruturam devido ao oportunismo dos agressores frente a suscetibilidade, principalmente o sexo feminino, a vulnerabilidade de suas vítimas e ao silêncio daqueles que são violentados pelas pessoas que amam.
Em todo o mundo, os acidentes por animais peçonhentos são importantes causas de morbidade e mortalidade. No Brasil, acidentes com animais peçonhentos estabelecem um problema de Saúde Pública, especialmente em municípios do interior do país. Os acidentes por animais peçonhentos podem ser divididos com base no agente etiológico do caso, e se necessário são fracionados de acordo com o gênero do animal. Assim, por meio do Datasus, foram levantados dados estatísticos, os quais evidenciaram a problemática no município de Goianésia, Goiás, acerca dos acidentes com animais peçonhentos nos anos entre 2010 e 2017. Nesse período, o SINAN registrou a ocorrência de 132 acidentes por animais peçonhentos no município de Goianésia, com uma média de 16 casos novos por ano. Em relação ao sexo, à etnia e à faixa etária, houve mais casos em indidívudos do sexo masculino, pardos e com idade de 20 a 39 anos, por estarem mais suscetíveis e expostos ao trabalho pesado e braçal. Os principais animais que causam esses acidentes são as serpentes e os escorpiões. Animais peçonhentos podem matar ou causar sequelas nos seres humanos. Portanto, o risco de acidentes com animais peçonhentos pode ser reduzido tomando algumas medidas gerais e bastante simples para prevenção.
O presente artigo trata se de um estudo descritivo, do tipo revisão integrativa de literatura, de caráter qualitativo. Das publicações encontradas, foram analisados casos em que houve o autocuidado e em que o paciente recebeu assistência. Nas situações em que o paciente não foi acompanhado e promoveu o autocuidado notou-se maior taxa de ansiedade, a qual sofreu significativa redução com o acompanhamento, promovendo maior bem estar dos usuários. (Krouse, 2016). No autocuidado, é possível observar que há fatores externos que influenciam na qualidade de vida, ou seja, existem fatores que facilitam ou dificultam essa condição. Um estudo no norte da Califórnia, Oregon e Washington, realizado por Bulkley, J. E, et al, que enviou uma pesquisa a 177 pacientes, com 5 anos ou mais de ostomia. Desses, 66% responderam, dos quais, 63% relataram pelo menos uma dificuldade em promover o autocuidado.Os problemas mais relatados foram, a frequência de troca da bolsa, vazamentos e complicações dérmicas locais. Dessa forma, a promoção do autocuidado soma pontos para a perfeita recuperação e acompanhamento de quem está no cenário de ostomia.Vale ressaltar que ser ostomizado implica em mudanças no hábito de vida. Seja na atuação de uma equipe multidisciplinar ou na capacitação do grupo familiar, no atual estudo observou-se a necessidade de atualização e processo de busca por uma melhor adaptação para a vida do paciente.
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