No Brasil, os povos originários e a população negra, especialmente as comunidades quilombolas, vêm sofrendo acentuadamente por serem grupos vulnerabilizados diante da conjuntura produzida pela pandemia de COVID-19, ocupando posições alarmantes nos índices de mortalidade pela doença. Este artigo tem como objetivo central refletir os impactos da pandemia sobre as comunidades quilombolas no estado do Ceará, traçando um panorama a partir da realidade vivida em diferentes regiões cearenses e que partem especificamente do Quilombo Sítio Veiga (Sertão Central), Quilombo de Alto Alegre (Região Metropolitana) e do Quilombo do Cumbe (Litoral Leste). Como pressupostos metodológicos, alinhavamos em sua construção os relatos etnográficos, frutos das vivências in loco dos próprios autores, que também são pesquisadores da temática, lideranças e moradores das respectivas comunidades quilombolas.
RESUMOO Estado do Ceará tem intensificado os investimentos para o mercado de suprimentos energéticos através de política(s) de desenvolvimento caracterizada(s) por incentivos à implantação de grandes indústrias e agroindústrias. Este estudo tem como objetivo analisar conflitos e (in)justiças ambientais ocasionados pela implantação de Parques Eólicos na Zona Costeira do Ceará por meio da experiência de intercambio entre comunidades que ocorreu em 2014 no Assentamento Maceió e ainda pautando os impactos socioambientais que podem advir com a implantação do projeto do Complexo Eólico Baleia no entorno do Assentamento Maceió, localizado no município de Itapipoca/CE. Para tanto, o percurso metodológico foi baseado em pesquisa participante e elaboração de mapa dos conflitos provocados por parques
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