O lodo é o principal resíduo gerado em Estação de Tratamento de Água (ETA), é oriundo do processo de potabilização da água, apresenta grande concentração de sólidos e, elementos químicos como o alumínio e ferro. Por esse motivo, o mesmo não pode ser descartado nos mananciais, necessitando de alternativas ambientalmente seguras para uma destinação adequada. O objetivo com esta pesquisa foi avaliar a toxicidade do lodo gerado em ETA associado ao bagaço e vinhaça de cana-de-açúcar na germinação e crescimento inicial de Zea mays L. A compostagem do lodo foi realizada por 60 dias, com uma mistura de bagaço e vinhaça inoculado com Pleurotus sajor-caju. O composto foi incorporado ao solo nas doses de 0; 1; 10 e 100 de composto/solo (g kg-1). Foram semeadas 10 sementes de Z. mays híbrido 2B433Hx da Dow Agrosciences, após sete dias foi realizado o desbaste deixando cinco plântulas em cada vaso. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. Após 21 dias de cultivo foram avaliadas: porcentagem de emergência; índice de velocidade de emergência; comprimento e massa seca de raízes e parte aérea. A dose de 100 g kg-1 promoveu reduções no comprimento de parte aérea e sintomas de deficiência nutricional ocasionados pelo excesso de alumínio, ferro e sódio no lodo. Para o uso seguro, recomendamos a dose de 10 g kg-1 do composto de lodo de ETA.
ResumoO presente trabalho tem como objetivo analisar o sistema de aleias, plantio de árvores em linhas associado a uma cultura agrícola, neste caso a canavieira, com três espécies de plantas de características madeireira, adubadeira e fixadora, realizando a ciclagem de nutrientes, diminuindo os efeitos da monocultura, apresentando ganhos ecológicos e ambientais. Essa técnica poderá possibilitar o aumento de renda por hectare através da fixação de carbono durante o crescimento dessas árvores, a venda da produção de madeiras e a sustentabilidade ambiental da cultura canavieira. Os parâmetros físicos utilizados na avaliação foram as medidas mensais dos diâmetros de base e de primeiro galho mais a altura do fuste de cada árvore por meio das quais foi obtido o volume de cada planta e quantificado o carbono fixado através de método não destrutivo. Essas medidas foram tiradas nos primeiros dois anos do experimento. Os resultados demonstraram que o Guapuruvú apresentou uma captura média de 685 g/planta de carbono, representando 1,8 vezes mais que o Cedro (381 g/planta) e 4,75 vezes mais que o Ipê (144 g/planta) no mesmo período. O Guapuruvú apresentou um rendimento superior em relação ao Cedro e Ipê Amarelo em crescimento das árvores e fixação de carbono, sem prejudicar o rendimento de produção de cana-de-açúcar. Palavras Chaves: Fixação de carbono. Cana-de-açúcar. Sustentabilidade.
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