Objetivamos explorar a interpretação de imagens de lutadoras de artes marciais mistas (MMA) postadas no Instagram. Nos apoiamos nos debates pós-estruturalistas, especialmente aqueles que tratam do corpo e gênero. Para a coleta de dados, utilizamos dois grupos focais com estudantes universitários(as), um constituído por mulheres e outro por homens. A partir de uma análise de conteúdo, quatro categorias discursivas emergiram das interações grupais. Evidenciamos a permanência de estereótipos usuais sobre a participação da mulher no esporte, com o olhar dos homens tendencioso para a objetivação do corpo das lutadoras. As mulheres mostraram-se mais sensíveis às feminilidades plurais. A tendência de comparação entre atletas masculinos e femininos foi observada em ambos os grupos. Constata-se que a autoapresentação das lutadoras negocia, em certa medida, com a inconformidade de uma feminilidade hegemônica no espaço do Ultimate Fighting Championship (UFC).
O estudo busca descrever e compreender como as políticas curriculares para a Educação Física da Secretaria de Educação de Pernambuco são acessadas e traduzidas em ações pedagógicas. A análise foi realizada através de uma pesquisa com características etnográficas em uma escola de referência. Para a coleta de dados, foram utilizados um diário de campo, fichas de observação e entrevistas abertas. Os resultados mostram que as práticas curriculares da escola observada são, de sobremaneira, influenciadas pela ideologia da performatividade. Também percebemos que houve uma participação extraordinária dos alunos nas aulas de Educação Física, que está relacionada com a estrutura da escola de referência, a didática, as formas de planejamento e avaliação.
Objetivamos analisar a autoapresentação corporal de lutadoras de MMA no Instagram. Foram analisadas imagens postadas por lutadoras campeãs do Ultimate Fighting Championship (UFC), considerando a representação midiática da imagem da mulher atleta, a objetificação e a hipersexualização de seus corpos. Para tal, utilizamos um esquema de codificação com categorias para análise de imagens baseado nos estudos de Goffman. Evidenciamos que, em geral, as imagens analisadas não apresentam a tendência, persistente na cobertura da mídia esportiva, de sexualização do corpo das mulheres atletas. As imagens que remetem a essa representação foram observadas nos contextos específicos que envolvem a organização UFC – a marca do UFC aparece com frequência nas imagens postadas por todas as lutadoras. Não evidenciamos representação baseada em normas e expectativas convencionais de comportamento de gênero; as imagens analisadas mostram uma feminilidade plural.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.