A obtenção dos valores de reflectância se mostra imprescindível para se calcular índices de vegetação, como o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index). Este índice é utilizado para classificar a distribuição global da vegetação e para inferir variáveis ecológicas e ambientais, como a produção de fitomassa. Apesar disso, não é incomum encontrar trabalhos que utilizam os números digitais (ND) para a obtenção direta dos índices de vegetação; entretanto, tais números digitais não representam valores físicos reais e, portanto, não podem ser utilizados diretamente para o cálculo do NDVI. Assim, o objetivo deste artigo é demonstrar um protocolo metodológico para a conversão dos ND das imagens Landsat 8/OLI em valores de reflectância e a subsequente obtenção do NDVI, através da linguagem LEGAL (Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico), e, dessa forma, possibilitar a replicação e execução de outras pesquisas que visem obter esse índice de vegetação no software SPRING. Além disso, objetivou-se também demonstrar a importância da conversão dos ND em reflectância, a partir da comparação de uma imagem NDVI gerada através da reflectância com a mesma imagem NDVI gerada por meio dos dados brutos. Os resultados apontaram que a obtenção do NDVI através dos valores brutos de imagens de sensoriamento remoto, sem a necessária conversão dos números digitais em valores reais de reflectância, leva a resultados incorretos na estimativa de dados ecológicos da vegetação, subestimando a fitomassa. Dessa forma, esse trabalho ressalta a importância de se seguir um protocolo metodológico para a estimativa correta da fitomassa, produtividade e outros parâmetros da vegetação. Methodological protocol for obtaining reflectance and NDVI values from Landsat 8/OLI images using LEGALA B S T R A C TObtaining reflectance values is essential for calculating vegetation indices, such as the NDVI (Normalized Difference Vegetation Index). This index is used to classify the global distribution of vegetation and to infer the ecological and environmental parameters such as phytomass production. Nevertheless, it is common to find works that use digital numbers (DN) to directly obtain vegetation indices; however, such digital numbers do not represent actual physical values and therefore cannot be used directly for NDVI calculation. Thus, this paper aims to demonstrate a methodological protocol for DN conversion of Landsat 8/OLI images into reflectance values and then for obtaining NDVI through the LEGAL (Spatial Language for Algebraic Geoprocessing). Therefore, this protocol enables the replication and execution of other studies aimed to obtain this vegetation index using SPRING. In addition, the objective was also to demonstrate the importance of converting DN to reflectance by comparing an NDVI image generated from reflectance with the same NDVI image generated through the raw data. The results showed that obtaining the NDVI through the raw values of remote sensing images, without the conversion of digital numbers to real reflectance values, leads to incorrect results in the estimation of ecological vegetation data, underestimating phytomass, thus emphasizing the importance of following a methodological protocol for the correct estimation of biomass, productivity and other phytological parameters.Keywords: protocol, NDVI, reflectance, Landsat 8, SPRING
Given the importance of thermal remote sensing, researchers have been working on the development of algorithms that contribute to the determination of surface temperature using orbital data. Such algorithms can be used in studies that evaluate the urban heat island phenomenon, in microclimate studies, in the thermal understanding of energy flow in urban landscapes, and the understanding of the interaction of surface temperature with different targets on the earth's surface. Thus, the current article proposes a methodological protocol to obtain the real values of the surface temperature of Landsat 8 images through algorithms in LEGAL and, in this way, to enable the replication and execution of other studies that obtain these data through the SPRING, free and open-access software. The elaboration of this protocol is justified by the absence of works describing the attainment of surface temperature and other physical parameters (radiance, reflectance, emissivity) or ecological parameters (NDVI, SAVI, LAI) through the mentioned GIS. This is an unprecedented protocol, which can be a reference for researchers, students, and managers unfamiliar with the development of algorithms, but who want to obtain correct and adequate maps of thermal remote sensing. It is also evident that it is extremely viable to use free environments to work with map algebra, environments that can demonstrate processing robustness equal to paid versions of software.
O ensino-aprendizado de ecologia apresenta desafios particulares. Somando-se a isso, a escassez de trabalhos que debatam essa questão contribui para uma defasagem no ensino dessa ciência. Portanto, pretendemos discutir nesse artigo alguns dos desafios do ensino de ecologia e estratégias que podem favorecer o ensino de conteúdos ecológicos na Educação Básica. Entre os desafios, discutimos aqueles proporcionados pela própria definição de ecologia, pelo conteúdo que deve ser ensinado, pela onipresença de erros conceituais e pela maneira de se ensinar a teoria ecológica. Já entre as estratégias que podem ser utilizadas no ensino de ecologia, propomos quatro: o ensino de cima para baixo, o uso de estudos de caso, o apelo à biofilia e a utilização de materiais de divulgação científica.
A utilização de geotecnologias como ferramentas de ensino-aprendizagem vem ganhando espaço nos últimos anos. Todavia, as dificuldades e potencialidades do uso dessas ferramentas no ensino de ecologia ainda não são devidamente compreendidas. Desta forma, o presente trabalho realizou uma revisão bibliográfica de como as geotecnologias vêm sendo empregadas no ensino de conteúdos ecológicos no Brasil. Apesar das geotecnologias constituírem importantes ferramentas de ensino de temáticas relacionadas ao estudo ecológico da dinâmica espaço-temporal dos ecossistemas e da observação dos efeitos de impactos antrópicos, registraram-se poucos trabalhos que apresentaram essas aplicações diretas. O presente trabalho conclui que se faz necessário um estreitamento entre o uso das geotecnologias e o ensino de ecologia, principalmente por meio da capacitação dos professores e/ou alunos dos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas.
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