Objetivo: Verificar a adesão ao tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2)em pacientes do Núcleo de Atenção à Saúde e Práticas Profissionalizantes (NASPP), Montes Claros-MG. Métodos: Estudo de campo transversal com abordagem quantitativa descritiva através de formulários específicos. São eles: Formulário Sociodemográfico, Questionário clínico MAT (Questionário de Medida de Adesão aos Tratamentos) e Questionário de Avaliação do Autocuidado adaptado. Amostra selecionada de 43 pacientes de ambos os sexos assistidos no setor de Endocrinologia do NASPP. Os dados foram submetidos à análise descritiva¸ através de média, desvio-padrão e frequência, adotando-se nível de significância p<0,05. Resultados: A maior parcela amostral pertencia ao sexo feminino (62,8%), na faixa etária de 50-59 anos (44,2%); 69,8% da amostra alcançou a meta terapêutica; 53,8% da amostra não tomou o medicamento alguma vez, sendo, 32,5% por se sentir melhor, 26,9% por se sentir pior e 50% porque o medicamento acabou. Houve significância estatística da relação entre dieta e exercício físico no controle glicêmico. Conclusão: Apesar de 100% da amostra ser aderente ao tratamento farmacológico, 30,2% dos pacientes não alcançaram a meta de controle dos seus níveis glicêmicos. Sendo assim, destaca-se a importância da associação entre o tratamento farmacológico, a realização de dieta balanceada e prática de exercícios físicos para atingir a meta glicêmica.
Objetivos: Sintetizar o conhecimento produzido na literatura acerca do estado nutricional e a segurança alimentar de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família. Métodos: Revisão integrativa, com publicações de 2004 a 2017, nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Biblioteca Virtual em Saúde utilizando-se os descritores: Estado Nutricional; Segurança Alimentar; Saúde Pública; Política Nutricional; Política Social. Resultados: Foram selecionadas 26 publicações que atenderam aos critérios de inclusão. O Programa proporcionou as famílias beneficiadas acesso a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. Em contrapartida, ocasionou aumento no consumo de alimentos calóricos e de baixo teor nutritivo ocasionando distúrbios nutricionais. Conclusão: O Programa trouxe inúmeros benefícios, mas recomenda-se a realização de ações educativas que visem alimentação saudável e a busca por investimentos nos setores de educação, saúde, geração de trabalho e renda e implantação de políticas voltadas à desigualdade social.
Objetivo: Analisar os dados epidemiológicos da tuberculose no estado de Minas Gerais. Métodos: O levantamento de dados envolveu análise descritiva, retrospectiva e transversal, com abordagem quantitativa de dados. Os dados epidemiológicos foram compilados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Resultados: Foram registrados 73.837 casos de tuberculose no estado de Minas Gerais durante o período de 2001 a maio de 2016, sendo 80% a forma pulmonar. Houve um decréscimo de incidência da doença, passando de 5902 em 2002 para 4038 em 2015. Os principais fatores de risco registrados são: faixa etária entre 20 e 39 anos (40%), sexo masculino (68%) e raça branca e parda (65%). Ressaltou-se que o êxito no tratamento da tuberculose correlaciona-se com a escolaridade do paciente, tendo em vista que aqueles analfabetos ou somente com ensino básico completo, apresentam 10% a mais de chance de evolução para complicações. Conclusão: A prevalência e incidência de tuberculose, relativamente, altas no Brasil quando comparadas ao contexto mundial, ressaltam a necessidade de estudos epidemiológicos, socioambientais e sociodemográficos, visando ao conhecimento das necessidades em saúde de cada região. Em vista disso, a abordagem direta dos fatores de risco aliada às medidas profiláticas de educação em saúde específicas no contexto regional, permitem a diminuição dos casos de ocorrência da tuberculose, além de minimizar seus danos.
Objetivo: Descrever o perfil da demanda em Unidades de Emergência Hospitalar pela revisão de literatura. Métodos A busca de dados abrangeu nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os critérios de inclusão dos artigos foram: estudos na íntegra, no idioma português, no ano de 2000 a 2019 e que contemplassem o tema da pesquisa. Resultados: Verificou-se que a maioria dos pacientes nas Unidades de Emergência Hospitalar era do sexo masculino e da faixa etária de 20 a 39 anos e de 40 a 59 anos. Quanto ao perfil clínico identificou-se que as principais queixas eram por febre, tosse, vômitos, alergias, dores abdominais, diarreias, dor de ouvidor e de garganta, cefaleia, acidentes de trânsitos e problemas cardiovasculares. Conclusão: Salienta-se que estes atendimentos mostram que as sinais e sintomas são de baixa complexidade pela avaliação de Risco de Manchester, mostrando que a maioria dos atendimentos poderia ser solucionada nas atenção primária, o que contribuiria para diminuição das filas nas salas de espera e maior organização da rede de atenção à saúde relacionada às urgências.
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