Dois tipos de mudanças interessam ao futuro da televisão pública do Rio Grande do Sul. A primeira é tecnológica, fruto de um processo de longo prazo que está imprimindo atualmente o ápice da virada entre o predomínio das mídias de massa e a convergência múltipla da comunicação. A segunda mudança, esta periódica e intermitente, refere-se às trocas de governo do Estado e as consequências diretas nos rumos da Fundação Piratini, mantenedora da TVE/RS, interferindo em sua autonomia e independência. Este duplo contexto interessa à pesquisa que estamos desenvolvendo sobre a televisão pública, com vistas à integração dela, de maneira ampla, a um Centro de Produção e Pós-Produção de Conteúdos Digitais Criativos, ligado ao setor de produção audiovisual e à Universidade.
Na pesquisa Tecnologias de comunicação nas práticas cotidianas: o caso de famílias relacionadas à cadeia agroindustrial do tabaco, desenvolvida no município de Vale do Sol (RS), uma das estratégias de coleta de informações em campo foi focar na predileção dos entrevistados sobre um meio de comunicação. As perguntas “qual o seu meio de comunicação preferido?” e “onde você costuma usá-lo?” geraram a problematização da dinâmica do espaço, tomado aqui como categoria de análise. A partir das tensões e complexidades espaciais, a exemplo das relações entre rural e urbano, ou casa e rua, a proposta é compreender os usos e apropriações de tecnologias de comunicação. Para tanto, consideramos o aspecto físico dos locais de moradia e trabalho das famílias, e o abstrato, a exemplo da implicação simbólica de outra dualidade: modernidade e tradição.
Determinados cancionistas na América Latina evidenciam uma configuração cultural marcada por performances tributárias da experiência histórica da canção de autor no continente e pela participação nas atuais transformações da comunicação. Nomes como o uruguaio Jorge Drexler e o brasileiro Vitor Ramil produzem uma canção latino-americana contemporânea, intimista, matricial, centrada na voz e na autoria.
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