A formação em saúde vem sendo discutida e repensada no sentido de torná-la mais coerente com as demandas sociais e as necessidades do Sistema Único de Saúde. A inserção dos estudantes em serviços de saúde desde o início da graduação desponta como um dispositivo com potencial no sentido de gerar as transformações almejadas. Este trabalho objetiva relatar a experiência de quatro estudantes do curso de medicina de uma universidade pública do Sul do Brasil, no componente curricular Saúde Coletiva II, durante as vivências realizadas em um Centro de Saúde da Família (CSF). Inicialmente, os estudantes continuaram aprofundando os conhecimentos relacionados ao território e ao serviço – iniciados no semestre anterior – realizando visitas domiciliares e explorando as questões relacionadas à vigilância em saúde. No decorrer das vivências, percebeu-se que o CSF não havia realizado o processo de territorialização, uma vez que a transição para a Estratégia Saúde da Família ocorreu recentemente. O grupo propôs, então, auxiliar umas das Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) na construção de um mapa inteligente de sua microárea de atuação, e em um segundo momento a atividade foi socializada com os demais ACS e membros da equipe. A experiência revelou que as vivências no CSF proporcionaram reflexões, inquietações, busca de respostas e construção de conhecimento significativo para os alunos envolvidos. Com vistas a criar o mapa inteligente, os estudantes refletiram sobre o território, o processo saúde-doença, a vigilância em saúde, dentre outros temas. Percebe-se, ainda, que a presença dos alunos no serviço movimentou a equipe, contribuindo para a educação permanente.
Caso de meningite meningocócica com meningococcemia fulminante em jovem de 22 anos no interior de Santa Catarina, Brasil Case of meningococcal meningitis with fulminating meningococcemia in a 22-year-old young people inside Santa Catarina, Brazil
The need to rethink the education of health professionals, particularly doctors, is increasingly evident. This research aims at reporting the experience of a medical student of a federal institution that offers undergraduate course seats provided by the More Doctors Program. The student was encouraged to reflect upon his trajectory in the course by writing a narrative. The positive aspects indicated by him were: development of a critical attitude, knowledge integration, presence of Collective Health from the beginning of the course and use of active methodologies. Regarding the negative issues, the following was emphasized: the extensive course workload, maintenance of traditional assessments and resistance to innovation by some teachers. The student’s narrative reveals tensions, ruptures, crises and achievements that contribute to understanding the “new” medical education model and offers subsidies for its improvement.
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