Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são rejeitos provenientes de assistência à saúde que passam por um processo de coleta e tratamento especiais para que evitem a proliferação de doenças para a comunidade e sejam dispostos adequadamente garantindo a preservação do meio ambiente. Devido a pandemia de Covid-19, declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) após um surto de pneumonias originadas na província de Hubei na China, houve uma preocupação para a destinação de tais resíduos da assistência a pacientes da doença devido ao aumento na geração dos mesmos. O objetivo deste trabalho é de esclarecer todo o procedimento que deverá ser adotado para que tais resíduos sejam encaminhados aos devidos locais de tratamento e disposição final em conformidade com as resoluções e leis brasileiras para estes manejos, destacando os principais resíduos gerados com a pandemia e as notas técnicas emitidas para o enfrentamento da calamidade. Além disso, será descrito como elaborar um plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS), essencial para uma gestão correta dos resíduos gerados.
O gás oxigênio, por suas variadas aplicações industriais, é um produto de fundamental importância para sociedade. Uma de suas aplicações inclui o uso como gás medicinal que possui rígidas especificações de qualidade comparativamente às demais aplicações industriais. Durante a pandemia de COVID-19 sua importância tornou-se ainda mais evidente e a crescente demanda levantou questionamentos quanto a capacidade de suprimento do mercado consumidor. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho consistiu em apresentar uma visão panorâmica do mercado consumidor de oxigênio medicinal do Brasil, com dados disponibilizados por órgãos governamentais, bem como realizar um estudo de caso referente ao aumento do consumo no Hospital Universitário de Vassouras (HUV), que no decurso da calamidade de saúde pública, também percebeu os impactos de um aumento significativo da demanda pelo produto. Em complemento à fundamentação do trabalho, expôs-se uma revisão da literatura sobre o processo de obtenção do gás oxigênio de alta pureza e foram reportadas algumas medidas implementadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária que tiveram o intuito de proporcionar ganho de eficiência produtiva por parte das empresas fornecedoras. Dentre os resultados obtidos, constatou-se que nos anos de 2020 e 2021, período de grande disseminação do vírus, o HUV teve um consumo de oxigênio da ordem de 19,68% superior ao consumo do ano de 2019 e 10,91% maior que o consumido em 2020, respectivamente. Destaca-se ainda que o aumento de 10,91% se refere apenas ao período entre janeiro e agosto de 2021. No contexto da crise gerada pela COVID-19, uma das lições aprendidas pode indicar a necessidade das organizações se prepararem melhor para a possibilidade de enfrentar situações adversas. Tal possibilidade motivou o exercício de um processo de gestão de riscos, consistindo em uma análise qualitativa consolidada de 4 itens de riscos, como forma de boa prática, permitindo a geração de um plano de resposta, visando o contingenciamento de eventos adversos futuros.
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