O parto é um momento singular na vida da gestante, uma vez que representa um momento único e especial marcado pela transformação da mulher em seu novo papel, o de ser mãe. Entretanto, alguns fatores podem influenciá-la na escolha da via de parto, como uma experiência traumática anterior, medos, desinformação, a comodidade ou mesmo a recuperação, bem como a influência de outras pessoas. O objetivo do estudo foi realizar uma análise comparativa da ocorrência de partos normais e cesáreos no Brasil, através de uma revisão integrativa da literatura. Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e National Library of Medicine (PUBMED no período compreendido entre 2017 e 2022. Os resultados demostraram que dentre os partos realizado no Brasil, a maior prevalência é de partos cesáreos, observadas nas regiões com maior desenvolvimento e poder econômico e em mulheres acima de 35 anos, casadas e com maior escolaridade. Também foi notado que o medo da dor foi um dos critérios mais utilizados na decisão da mulher pela cesárea eletiva. Salienta-se a importância da necessidade de melhoria da qualidade do acompanhamento pré-natal, com o intuito de preparar a gestante de forma física e emocional para o parto, resgatando o seu papel ativo e fornecendo os recursos que possibilitem a tomada de decisão consciente sobre a via de parto.
A violência, independentemente de sua natureza, é um dos principais obstáculos para a garantia dos direitos humanos e da liberdade individual de mulheres, e afeta-a em todas as fases da vida. O objetivo do estudo foi identificar os casos de violência contra mulher no estado do Acre no período compreendido entre 2017 a 2021. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e de abordagem quantitativa, cuja coleta de dados foi realizada no Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Verificou-se a ocorrência de 6.623 casos no período estudado, apresentando uma tendência de queda no último ano. No que se refere a idade da vítima a maioria encontrava-se na faixa etária de 15 a 19 anos 1.838 (28%), seguido das faixas etárias de 10 a 14 anos 1.650 (25%) e 20 a 29 anos 1606 (24%). Frente ao tipo de violência sofrida, a maioria foi a violência física /espancamento, 5476 (37,4%), violência sexual 3872 (26,5%), seguido de envenenamento 1463(10,0%) e violência psicológica 1367 (9,3%). Quanto ao ciclo de vida, o agressor não foi possível identificar em 4.227 (63,8%) dos casos, pois os dados não estavam disponíveis. No que se refere ao vínculo com o agressor esse dado estava sem identificação na maioria dos casos 2201 (33,0%), no entanto dentre as informações possíveis de serem identificadas, 1374 (20,7%), a violência foi cometida pelo cônjuge e 936 (14,1%) pelo (a) namorado (a). Os achados permitem a necessidade da implementação de medidas eficazes que possam modificar a realidade em que essas mulheres estão inseridas.
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