O grupo “Filhos da ala este”, nascido em Angola, surgiu na década de 90. As letras do grupo fazem referência direta a acontecimentos históricos do país, propondo uma nova leitura sobre a história de Angola. Partindo de uma crítica cortante às desigualdades, o grupo evidencia a dinâmica social dos pobres, trabalhadores e crianças. Os ecos da independência, seguida da guerra civil, também permeiam as letras do grupo. Nesta entrevista, “Filhos da ala este” falam sobre o início da cena de hip hop em Angola, projeto estético e o passado-presente da nação.
Agradecimentos À professora Tania Macêdo, pela oportunidade de aprendizado e pelo incansável trabalho de orientação. Ao CNPQ, pela bolsa que permitiu a concretização deste projeto. Aos professores do programa de Estudos Comparados e a todos os funcionários da pós-graduação do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. Ao colega Osvaldo Silva, pelas indicações de bibliografia. A todos que, de alguma maneira, contribuíram para o sucesso desta etapa. A Deus por me ter proporcionado mais este caminho. vi Resumo Esta Dissertação, intitulada Narrativa da Espera no Romance Angolano Contemporâneo: Notas às alegóricas Noites de Vigília de Boaventura Cardoso, propõe a leitura de Noites de vigília (2012), do angolano Boaventura Cardoso. Essa obra, voltada para a revisitação do passado histórico-político angolano, sob o signo da alegoria lançada no universo teorizador por Walter Benjamin, irrompe com a história oficial ao pôr em questionamento o projeto da Terra Prometida, cujo marcador é a "espera" ancorada no desejo de fundação de uma associação das personagens-protagonistas, a saber: Quinito, do MPLA, e Saiundo, da UNITA. Por conseguinte, através do comparativismo literário, procuramos analisar como a recriação do sociopolítico angolano, em Noites de Vigília, indicia a desrepressão da história, visando a consumação do projeto de comunidade imaginada angolana, hasteando-se, desse modo, a bandeira da igualdade social, dando-se voz e vez aos da pereiferia social. Assim, procura-se demonstrar como a ficcionalização do histórico-político angolano denuncia um socius na contramão do apregoado ao longo do movimento anti-colonial, haja vista a proclamação da sociedade pautada na igualdade, liberdades e bemestar coletivo ainda em processo.
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