A legislação preconiza a indissociabilidade entre pesquisa-ensino-extensão no sistema de educação superior brasileiro. Historicamente, as universidades têm desenvolvido de forma satisfatória a pesquisa e o ensino, enquanto a extensão tem sido aplicada meramente para atender às exigências legais. Recentemente, a legislação voltou a centrar o foco na curricularização da extensão até o ano de 2024, em que 10% da carga horária das 1 Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico. 2 Doutorando em Direito. Professor na UNESC. Vice-Reitor da UNESC. INSERÇÃO CURRICULAR DA EXTENSÃO:aproximações teóricas e experiências VOLUME VI disciplinas devem estar alocadas com atividades de extensão. Isso se tornou um desafio para a maioria das universidades brasileiras, uma vez que essas atividades não fazem parte de seu cotidiano.Ao buscar atender a essas regulamentações, a UNESC tem destinado, desde 2004, um percentual dos seus esforços e de seu orçamento para editais internos de extensão, selecionando projetos que visem a difundir os conhecimentos gerados pelo seu corpo docente. Para que os projetos tenham a eficácia desejada, é necessário formar um grupo de extensionistas em programas contínuos de capacitação em extensão ou em programas pontuais específicos de formação continuada.O presente capítulo discorrerá, em sua parte inicial, sobre a contextualização histórica da extensão enquanto componente da formação de nível superior sobre as ações desenvolvidas pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão juntamente com os Fóruns Internos de Extensão, buscando levantar as demandas da sociedade de tal forma que possam ser elaborados projetos de extensão que visem a atender a essas demandas. Por fim, tratar-se-á das ações desenvolvidas pelos programas e projetos de extensão dentro da Unidade Acadêmica das Ciências Sociais Aplicadas (UNACSA).
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Attribution License (CC-BY 3.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.Resumo. O presente artigo tem como objetivo estudar a relação entre os pressupostos da economia solidária e seus aprendizados, mais especifi camente o caso da Cooperativa Nosso Fruto de Criciúma/ SC -Brasil. A Nosso Fruto se caracteriza por ser uma cooperativa descentralizada, que representa um novo modelo de organização, diferente do modelo tradicional de cooperativa, principalmente pelo fato de que para a sua constituição não ser necessário espaço físico e grande investimento em capital, pois seus membros utilizam as próprias propriedades para produzir, cabendo à cooperativa a função de organizar e formalizar coletivamente a produção e a comercialização dos/as cooperados/as. O objetivo do artigo foi estudar se os/as associados/as da Nosso Fruto praticam os pressupostos da economia solidária. A metodologia utilizada na pesquisa foi bibliográfi ca e de campo, com abordagem qualitativa. Para atingir os objetivos, foram entrevistados 20 dos/as 81 associados/as da Cooperativa Nosso Fruto. Pode-se constatar que este modelo de cooperativa promove o desenvolvimento socioeconômico dos/as agricultores/as familiares, proporcionando melhora na qualidade de vida e possibilitando que continuem no meio rural. Verifi cou-se que, mesmo sem conhecerem formalmente os pressupostos da economia solidária, estes são praticados entre os/as cooperados/as. Palavras-chave: economia solidária, cooperativismo, cooperativas descentralizadas.Abstract. This article aims to study the relationship between the assumptions of solidarity economy and its understanding, focusing on the case of the Cooperativa Nosso Fruto of Criciúma, SC, Brazil. Nosso Fruto is characterized by the fact of being a decentralized cooperative that represents a new organizational model. It stands in contrast to a traditional cooperative model, mainly because its formation does not need a physical space or a large investment in capital, since its members use their own properties to produce, while assigning the cooperative the task of organizing and collectively formalizing the production and marketing for the members. The paper studies whether the members of Nosso Fruto practice the assumptions of solidarity economy. The methodology used in the research project involved literature and fi eldwork with a qualitative approach. To reach the objectives, 20 of the 81 members of the Nosso Fruto cooperative were interviewed. The results show that this cooperative model promotes the socioeconomic development of the family farmers, providing a bett er quality of life and allowing them to continue living in rural areas. It can be seen that even without understanding formally the assumptions of solidarity economy, these assumptions have been practiced among the members.
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