A laqueadura tubária consiste na oclusão mecânica ou ressecção parcial das trompas de Falópio, ao mesmo tempo em que a junção dos gametas não consiga ocorrer, eliminando as probabilidades da fecundação. Esse método está entre a preferência de casais, quando optam por uma prática contraceptiva, tanto em países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. O presente estudo baseia-se na seguinte pergunta norteadora: Qual o perfil sociodemográfico das mulheres que realizaram laqueadura? Diante disso, o objetivo do presente trabalho consiste em analisar o perfil sociodemográfico das mulheres que realizaram laqueadura por meio de um estudo de revisão de literatura do tipo Integrativa. Trata-se de uma revisão, por meio de produções científicas da base de dados: Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde – LILACS, Scientific Eletronic Library Online – SCIELO, Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, dos últimos 5 anos, ou seja, de 2015 a 2020. Entre as mulheres com 3 ou mais filhos, a laqueadura foi a prática mais frequente, embora tenha sido superada pelo uso de hormonais injetáveis no grupo etário de 20 a 29 anos. Portanto, essa pesquisa abriu novas possibilidades para aprofundar os conhecimentos a respeito da laqueadura tubária e das variáveis ligadas as mulheres que escolhem esse procedimento. Essa realidade evidencia a necessidade de implantação de medidas de educação em saúde bem como de estratégias focadas nesse público, pois arrependimentos e consequências fazem parte desse processo, como foram pontuadas nos estudos selecionados.
A Educação Permanente em Saúde (EPS) vem se tornando cada vez mais essencial, especialmente quando se fala de prevenção de agravos e promoção a saúde. Uma vez que, este fator sai do contexto do saber científico e engloba diversos alicerces entre a realidade e experiência de cada indivíduo presente, solicitando o encontro de uma solução para a problemática enfatizada. Dessa forma, quanto mais conhecimento a respeito da realidade de determinado ambiente, maior a probabilidade da realização do cuidado qualificado e efetivo, sobretudo na Atenção Básica. O objetivo desse estudo é: abordar a EPS como ferramenta de enfermagem, para a melhoria da assistência à saúde na Atenção Básica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa, realizada por meio do levantamento de oito estudos publicados entre os anos de 2016 a 2021, nas seguintes plataformas: BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) e SCIELO: (Base de Dados Bibliográfico), utilizando os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Atenção Básica, Educação Permanente e Qualidade da Assistência, nos idiomas português e inglês. A análise dos dados ocorreu por meio da estratégia PICO (P –população; I – intervenção/área de interesse; C – comparação; O – outcomes/desfecho). Resultados: Os oito estudos são publicados na língua portuguesa. Os artigos analisados evidenciam o uso da Educação Permanente como ferramenta de enfermagem na Atenção Básica, apontando benefícios como melhora da assistência, estímulos de reflexão e capacidade de traçar objetivos. Conclusão: A utilização da Educação Permanente em saúde por enfermeiros na Atenção básica é considerada pertinente, especialmente quando aplicada de forma correta.
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