RESUMo. Tendo como ponto de partida as modificações ocorridas na Psiquiatria a partir da década de 1950, as quais foram posteriormente denominadas como revolução psicofarmacológica, o autor busca investigar de que forma e com que objetivo o recurso medicamentoso vem sendo utilizado na contemporaneidade. Avalia-se, ainda, o papel desempenhado pela indústria farmacêutica em semelhante contexto. Conclui-se que a medicação tanto pode ser empregada como forma de adequação a um sistema de valores previamente constituído, buscando a solução de todos os conflitos humanos através do recurso medicamentoso, como pode ser um instrumento de libertação e de mudança.
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a possibilidade do atendimento psicológico mediado pelo computador. Buscamos relacionar a psicoterapia com as descrições das tecnologias da inteligência - a oralidade, a escrita e a informática. Concluímos que a clínica, enquanto entidade instituída, envolve a necessidade da presença física do terapeuta, o que não inviabiliza o esforço de pensarmos outras formas de encontros.
RESUMO. O presente trabalho se propõe a questionar se a admissão da impotência, inserida nos Doze Passos dos Alcoólicos Anônimos, se confronta com a noção sartreana de liberdade, marcando uma posição tomada pelo AA de entender o alcoolismo como uma compulsão, em que somente a ação de uma força externa pode proporcionar a recuperação. Os autores concluem que, se a programação dos Doze Passos tem sido tão repleta de êxitos, é porque ela, mesmo sem disso dar-se conta, vem trabalhando com a dimensão da escolha, que permite que cada um possa, a todo momento, determinar seu destino.
Resumo Este artigo tem como objetivo analisar as novas formas de mal-estar que surgem na contemporaneidade, bem como pensar o papel atualmente exercido pelas empresas na constituição das subjetividades. Utilizamos como eixo teórico principal as contribuições da filosofia e da psicologia existencial, articulando-as aos estudos da psicossociologia. As nossas conclusões são no sentido de que a tematização da nossa condição existencial de sermos-para-a-morte coloca em questão o projeto de um sujeito sem limites e onipotente, que impera nos modos de subjetivação dominantes da sociedade capitalista. Ao mesmo tempo, nos permite uma apropriação mais ampla da nossa existência, abrindo um espaço para a experiência da autenticidade.
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