Recentemente, a doença de coronavírus 2019 (COVID-19) causou uma grande pandemia global e representa sérias ameaças à saúde pública. Consequentemente, há uma demanda mundial por encontrar novos tratamentos para controlar a nova pandemia do coronavírus. Na ausência de antivirais e vacinas para o COVID-19, há uma necessidade urgente de buscar alternativas terapêuticas capaz de mitigar os danos causados pelo vírus SARS-CoV-2. Assim, busca-se com este estudo, através da revisão narrativa, fornecer uma compreensão das evidências atuais disponíveis a respeito da importância do terapia de ozônio (ozonioterapia) e sua possível aplicabilidade no tratamento do COVID-19. Utilizou-se as bases de dados bibliográficas do MEDLINE/PubMed, SciELO e LILACS. As evidências mostram que o ozônio (O3) é capaz de inativar vírus através da oxidação direta de seus componentes estruturais e bloquear a replicação viral. Ainda, devido sua ação de modulação do processo inflamatório, o aumento do sistema antioxidante e imunológico celular e humoral, pode atenuar doenças pulmonares e distúrbios respiratórios semelhantes às complicações do novo surto de coronavírus. Dessa forma, as evidências encontradas neste estudo direcionam que o ozônio poderia ser proposto como um suporte para a terapia medicamentosa no tratamento contra infecções virais em geral e particularmente contra o novo coronavírus (SARS-CoV2), dentro de uma abordagem de medicina integrativa, justificado devido seu mecanismo de ação e à patogênese do COVID-19. Entretanto, faz-se necessário ensaios clínicos controlados e randomizados para endossar sua eficácia na prevenção, controle e tratamento contra o novo surto de coronavírus.
O estudo ora conduzido tem como objetivo evidenciar os efeitos da terapia com ozônio como um tratamento integrativo e complementar não cirúrgico para doenças periodontais. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual foram feitas buscas nas bases de dados Medline, Lilacs, EBSCOHost e Cochrane, utilizando os descritores “ozone”, “ozone therapy” e “periodontal disease” publicados entre 2011 e 2021, sendo eleitos 20 artigos para compor o estudo. O ozônio é um gás formado por três átomos de oxigênio e, devido à sua instabilidade, é considerado um dos maiores agentes oxidantes do mundo, o que permite que este gás seja usado para diversos fins terapêuticos. Esta substância possui importantes efeitos antimicrobianos contra bactérias gram-negativas, que desempenham um forte papel na etiologia das doenças periodontais. Somando-se, ainda, possui um amplo espectro de atividade, mas com baixa toxicidade e não causa resistência bacteriana. A ozonioterapia mostra-se como um eficiente tratamento integrativo e complementar à raspagem e alisamento radicular, que por vezes pode ser insuficiente no tratamento das doenças periodontais. Contudo, novos estudos devem ser realizados para avaliar e determinar os parâmetros clínicos do ozônio.
This study aimed to understand how hyperbaric oxygen therapy can act in the treatment of osteoradionecrosis of the jaws in patients with head and neck cancer. A total of 266 publications were found. After applying the inclusion and exclusion criteria, 19 articles were selected. Osteoradionecrosis is a condition with great potential for bone destruction, and therefore, many methods for treatment have been vehemently studied. Although the mechanism of action of hyperbaric oxygen therapy is not fully understood, it is known that the physiochemistry that drives the action is a result of two factors: 100% inspired oxygen and exposure to high atmospheric pressure. In addition, oxygen when present in larger quantities in the body can act to heal necrotic regions, oxygenating regions where hypoxia and hypoperfusion have occurred. However, this therapy is not totally innocuous and has significant issues for the patient, among them, the limitation of its access, and with this, the cost for oxygen therapy is very high. The negative impact that osteoradionecrosis has on oncology patients can be seen, and how hyperbaric therapy can act in the treatment of necrosis caused by oncotherapy in patients with head and neck cancer, due to its numerous effects on oxidative metabolism. In contrast, it is necessary to correctly evaluate the indication of the treatment, because the therapy has relevant adverse effects that deserve attention.
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