Este artigo tem como objetivo analisar a discalculia enquanto transtorno de aprendizagem e sua abordagem na formação inicial de professores de Matemática. O trabalho sustentou-se em Souza e Gallo (2002) na tentativa de apontar uma interseção entre esse transtorno e o que tais autores apresentam enquanto (a)normalidade. Em seguida os debates se ancoraram em Pimentel e Lara (2013) e Bastos (2006) para refletir sobre esse transtorno em específico. De modo a investigar o debate que tem sido feito em torno dessa temática, esse artigo se estrutura sob os seguintes momentos: Inicialmente o texto se dispõe a investigar a Discalculia na formação dos professores de Matemática em Goiás por meio de suas matrizes curriculares buscando identificar o espaço propiciado para esse tipo de diálogo nesses cursos. Em seguida, analisa esse tema em duas revistas eletrônicas da área de Educação Matemática e Educação Especial levantando uma amostra sobre a frequência de dados sobre esse assunto e as implicações da promoção (ou não) desse diálogo. Enquanto resultado, percebeu-se que esse transtorno de aprendizagem não é abordado na formação inicial de professores e que o número de obras nos periódicos analisados não é expressivo, corroborando para que tais sujeitos continuem na condição de (a)normais no núcleo de suas salas de aula.
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