Objetivo: Caracterizar o impacto da exposição excessiva à luz azul emitida pelos dispositivos digitais na visão dos adolescentes e adultos jovens. Métodos: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados BVS, PubMed, SciELO e Periódico Capes. As buscas abrangeram o período de 2016-2021, sendo selecionados os artigos completos e originais envolvendo grupos de adolescentes ou adultos jovens. Resultados: Foram selecionados seis artigos constituídos de estudos transversais descritivos observacionais com questionário autoaplicável, apresentando uma média de 403 participantes na faixa etária entre 18 e 31 anos, sendo a maioria do sexo feminino. Apenas quatro estudos estabeleceram uma relação entre uso prolongado de dispositivos digitais e as manifestações da síndrome da visão computacional, com variações no tempo de uso de telas. Conclusão: Não há um consenso na literatura demonstrando a partir de qual período de exposição seria prejudicial para o surgimento das manifestações oculares, sendo necessário mais estudos considerando os aspectos ambientais e comportamentais de cada indivíduo.
Introdução: O Overdiagnosis se caracteriza pelo diagnóstico desnecessário de patologias em pacientes assintomáticos por meio de programas de rastreio ou exames de rotina, patologia esta que não acarretaria sintomas graves ou morte. Objetivo: Revisar a literatura sobre o Overdiagnosis no contexto do câncer e como essa prática impacta a vida dos pacientes, assim como o sistema de saúde e gastos públicos. Métodos: Revisão integrativa da literatura sobre Overdiagnosis no contexto do câncer realizada nas bases de dados LILACS, SCIELO, MEDLINE e PubMED no período de janeiro a maio de 2021 sendo selecionados os artigos completos e originais nas línguas português, inglês e espanhol. Resultados: Foram selecionados 24 artigos que abordam a temática do Overdiagnosis no contexto do câncer de próstata, mama, tireóide, pulmão e intestino. Conclusão: Os estudos denotam o impacto do Overdiagnosis no diagnóstico precoce do câncer, fato que afeta diretamente a saúde psicológica do paciente e os gastos do sistema de saúde. Existe a necessidade de novas pesquisas a fim de encontrar novas formas de rastreio para câncer para diminuir os riscos à saúde da população e redirecionar o orçamento do governo para situações realmente necessárias.
Introdução: O perfil de óbitos em menores de 18 anos no Brasil mudou de forma considerável após a urbanização do País, quando com o aumento populacional a criminalidade também começou a se intensificar, e os indivíduos passaram a ser mais vulneráveis à violência. Objetivo: O principal objetivo deste estudo é analisar a frequência e as características de mortes violentas em menores de 18 anos, ressaltando as causas predominantes de forma geral e específicas para grupos de indivíduos. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo do tipo transversal, retrospectivo, no Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Cuiabá, no estado do Mato Grosso, nos anos de 2015 e 2016. Resultados: Os resultados demonstraram que as causas de morte externa têm sido responsáveis pela maioria dos óbitos, especificamente os acidentes de trânsito e a perfuração por arma de fogo. O maior percentual foi de indivíduos entre 13 e 18 anos e do sexo masculino. Conclusão: O aumento de óbitos por causas violentas tem sido explicado pelo fato de os jovens estarem em contato com a criminalidade cada vez mais precocemente, sendo expostos a agressões, perfuração por arma de fogo e acidentes com frequência. Os não brancos, do sexo masculino, que estão na faixa etária de 13 a 18 anos, são os mais vulneráveis a essas causas de morte. Além da violência, as crianças e adolescentes vêm sendo vítimas dos acidentes, especificamente de trânsito, responsáveis por 21,5% das causas de óbito.
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