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Introdução:A criptolise convencional com laser CO 2 tem sido realizada com sucesso. Neste caso, um volume considerável de tecido é removido sem preocupação com possíveis reduções das funções das tonsilas. No presente trabalho propomos um método de criptolise com laser de CO 2 , alternativo, para tonsilites crônicas caseosas, com o qual o efeito desejado é obtido apenas através da coagulação pelo laser e não pela volatilização de tecidos. A preservação da tonsila é otimizada. Forma de Estudo: Clínico prospectivo. Objetivos: Apresentar uma técnica modificada de criptolise com laser de CO 2 que iniba a retenção de cáseo, preservando ao máximo o parênquima tonsilar. Material e Método: As criptolises foram realizadas em um grupo de trinta e um indivíduos portadores de tonsilite crônica caseosa, com grande eliminação de cáseo e demais sintomas associados. Os pacientes foram selecionados no ambulatório de ORL HC-UNICAMP. Utilizamos 6 W de laser CO 2 em modo contínuo, desfocado, em varredura (Swiftlase) em torno da abertura das criptas e, após, sobre toda a superfície da tonsila, produzindo apenas coagulação da superfície. Para desaparecimento dos sintomas foram necessárias, em média, sete aplicações, repetidas a cada três semanas. Resultados: A técnica proposta foi efetiva em 87% dos casos. Nos 13% restantes houve, também, a necessidade de volatilização de regiões de confluência de criptas. O tempo de seguimento foi de dois anos, sem evidências de complicações. Conclusão: Concluímos ser esta uma técnica segura e eficiente, podendo ser realizada ambulatorialmente sob anestesia tópica, permitindo ao paciente retorno imediato às suas atividades.

During ablation of tissue with laser pulses rapid sublimation of matter occurs and high pressures are exerted within the tissue, resulting in steam. smoke and particles being expelled. In this paper we report the speed of particles ejected from animal tissue exposed to CO2 laser pulses measured directly by laser Doppler velocimetry (LDV). Speeds recorded just above animal skin were in the range of 9 to 18 m s(-1) for laser pulses of 128 to 384 J cm(-2) respectively. Aerodynamic turbulence slowed the particles down to a critical speed Vc of 4 m s(-1) within a few millimetres above the laser ablation site. Once the particles reach this minimum speed, if no collisions occur, they will only decelerate by gravitational action and the residual kinetic energy will send the particles up to about 0.87 m from the skin surface. Since ejected particles may carry viable cells, acting as disease vectors during laser surgery, our results suggest that the LDV technique should be used to measure the speed of particles ejected from healthy or pathological human tissues, helping to establish safe conditions during laser surgery.