O propósito deste trabalho é o de levantar o quadro atual da política de evidenciação de instrumentos financeiros por parte das companhias abertas no Brasil, através de suas demonstrações contábeis (data base de 31.12.2000). Uma pesquisa junto a 215 companhias abertas foi levada a efeito visando a avaliar se a divulgação de fatores de risco de mercado e de sua gestão foi feita adequadamente (de forma qualitativa e quantitativa), se as estratégias dispensadas ao uso dos instrumentos financeiros foram adequadamente reveladas, se foram computados e revelados os valores justos dos instrumentos financeiros, enfim, se os ditames da Instrução CVM nº 235/95, de 23.03.95, foram observados rigorosamente pelas companhias abertas. O resultado da pesquisa indicou que as companhias abertas no Brasil, não prestam informações adequadas em suas demonstrações contábeis, no que concerne aos instrumentos financeiros. This paper aimed to investigate the current stage of the disclosure policy of publicly-held companies in Brazil with respect to financial instruments, by means of the analysis of their financial statements (fiscal year ending at December 31st 2000). A research of 215 publicly-held companies was realized in order to evaluate the adequate disclosure (qualitatively and quantitatively speaking) of risk market factors and their management, the adequate revelation of the strategies for using financial instruments, the adequate calculation and revelation of the fair values of the financial instruments, and finally, if the paragraphs of CVM Instruction nº. 235/95, from March 23rd 1995, were strictly observed by the publicly-held companies. Moreover, the role of the independent auditors in this context was evaluated through the analysis of their audit opinions. The research result indicated that the publicly-held companies in Brazil do not render appropriate information about the financial instruments in their financial statements, with the consent of their independent auditors.Part of the responsibility may also be attributed to the Regulator, due to the absence of a more educational and explanatory regulation (of the "how to do" kind)
This paper investigates the effect of balance sheet classification of a compound financial instrument on the analyst's judgment on estimates in target prices using an experimental setting. The experimental design involves both buy and sales-side analysts grouped into three subsamples with limited information set about the company used in the experiment and different information regarding the accounting for the compound financial instrument (IAS 32 model, SOA model and NEA model) after the following event: a private placement of a mandatorily convertible debenture to finance the acquisition of another company abroad. We apply nonparametric means and bootstrap test. Our result show that regardless of balance sheet classification of the compound financial instrument, analysts are likely to treat it conservatively as a liability. Moreover, if the compound financial instrument is wholly classified as a liability and the company is highly leveraged, they tend to discount firm's share price.
Recebido em 06.12.2015 | Aceite final em 01.08.2016 | Nota: este artigo foi aceito pelo Editor Jorge Eduardo Scarpin e passou por uma avaliação double blind review A reprodução dos artigos, total ou parcial, pode ser feita desde que citada a fonte.
Fabio Lopes Madeira
O caso envolve uma situação hipotética de uma concessionária, que precisa cumprir com sua obrigação contratual de execução de seu orçamento de capital - CAPEX regulatório, mas se encontra altamente endividada. Capta recursos no mercado por meio de um arranjo contratual sofisticado (um instrumento financeiro – IF sintético “tailor made”) e contabiliza a transação de modo a evitar a quebra de “covenants” previstos em contratos de dívida. No momento da captação, a companhia encontra-se próxima do limite da quebra. O auditor independente precisa exercer uma série de julgamentos profissionais e adotar os procedimentos de auditoria requeridos, em particular no tocante à avaliação de risco inerente vis-à-vis os incentivos da administração para informação enganosa e à avaliação da política contábil criada pela administração para o IF sintético, com ceticismo e mente questionadora, visando a assegurar uma representação fidedigna da informação contábil.
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