CorrEdorEs dE rua: CaraCtErístiCas dEmográfiCas, trEinamEnto E prEvalênCia dE lEsõEs RECREATIONAL ROAD RUNNERS: INJURIES, TRAINING, DEMOGRAPHICS AND PHYSICAL CHARACTERISTICSrEsumo O objetivo deste estudo foi: identifi car características físicas, demográfi cas, de treinamento e a prevalência de lesões musculares/osteoarticulares em corredores de rua amadores. Verifi car também o grau de associação entre lesões com a idade, freqüência do treinamento diário e semanal, distância percorrida por semana, orientação especializada, prática de outra atividade física e tempo de prática da corrida. Além disso, mediu-se o perímetro da cintura, massa corporal e estatura e, assim, também se determinou o índice de massa corporal (IMC) dos corredores. O grupo estudado foi composto por 115 homens, participantes de provas realizadas em Santa Catarina, no ano de 2006: 22ª Maratona de Blumenau e 5º Desafi o Praias e Trilhas (Florianópolis). A estatística descritiva e o teste do Qui-quadrado foram utilizados para caracterização do grupo e para verifi car a associação da prevalência de lesões com as variáveis estudadas, tendo como referência p<0,05. Os corredores de rua apresentaram as seguintes características: 63,2% com idade entre 18-50 anos e 36,8% acima de 50 anos; 24,3% cursaram ensino fundamental, 35,4% o ensino médio e 40% o superior; a renda familiar de R$ 300-999 (23,3%), 45,2% entre R$ 1000-2900 e 31,3% maior de R$ 3000; 72% corriam regularmente há mais de seis anos e 57% recebiam orientação especializada; 56,5% corriam mais de 64 km por semana. A prevalência de lesões no período de um ano foi de 37,7%; os valores médios de IMC e perímetro da cintura estavam adequados à saúde. Não foi encontrada associação signifi cativa entre a prevalência de lesões e as outras variáveis analisadas. palavras-chave:Lesão; Antropometria; Atleta; Treinamento. aBstraCtThe purpose of this study was to study recreational road runners in order to identify: their physical characteristics, demographics, running profi le (training distance, frequency, duration, and experience) and the prevalence of injuries and their association with age, running profi le, and other sports practiced. Body mass, height (from which BMI was calculated) and waist circumference were also measured. The sample of runners was composed of 115 men who participated in two events organized in Santa Catarina State, Brazil, in 2006: 22 nd Maratona de Blumenau and 5 th Desafi o Praias e Trilhas (Florianópolis). The data were analyzed with descriptive statistics and the chi-square test to identify associations between injury prevalence and other variables (p<.05). The majority of the runners were aged between 18 and 50 years (63.2%), with 36.8% older than 50 years. In terms of educational level 24.3% had attended only elementary school, 35.4% high school, and 40% degree courses. Monthly family income (based on Brazilian minimum wage in Reais -R$ 380.00) varied between R$ 300 and R$ 999 for 23.3% of the runners, between R$ 1000 and R$ 2900 for 45.2%, and above R$ 3000 for 31.3% of ...
Crianças e adolescentes apresentam, em uma determinada carga, menores concentrações de lactato [la] do que os adultos; especula-se que essas diferenças são ligadas a aspectos maturacionais. O objetivo deste estudo foi verificar a influência da maturação sexual, idade cronológica (I) e índices de crescimento (IC - massa corporal, estatura e somatório de dobras cutâneas subescapular e tricipital) na velocidade do limiar de lactato na concentração fixa de lactato ([la]) de 2,5mmol.l-1 (V2,5) e na corrida de 20 minutos (V20). Trinta e três meninos participantes de escolas de esportes foram submetidos a: 1) avaliação antropométrica e avaliação da maturação sexual através dos índices de Tanner (maturação sexual de órgãos genitais e maturação sexual de pêlos púbicos); 2) teste progressivo descontínuo de 3 x 800m (pista de atletismo) para determinar V2,5; e 3) corrida de 20 minutos para determinar a V20 e a [la] final. Não foi encontrada associação entre maturação sexual, idade cronológica e indicadores de crescimento com V2,5. Somente a estatura se mostrou associada com V20. Assim, outras variáveis de desempenho, fisiológicas ou biomecânicas, podem influenciar mais no limiar de lactato e na corrida de 20 minutos, do que as variáveis de crescimento durante a adolescência.
O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica brasileira sobre o Atletismo entre 1999 e 2013. Foram identificados 162 artigos, e selecionados 55 estudos que abordaram o Atletismo como temática principal do estudo. Destes, 43 artigos (78,2%) foram relacionados com a Biodinâmica do Movimento Humano e 12 (21,8%) com a Pedagogia do Movimento. Analisando os estudos selecionados (caraterização a posteriori das análises), 30,9% (17) correspondiam à pesquisas na área de fisiologia do exercício, 20% (11) a lesões no esporte, 10% (6) sobre biomecânica, 7,3% (4) a psicologia do esporte e 7,3% (4) a nutrição esportiva. As áreas com menos pesquisas foram o treinamento esportivo, a iniciação esportiva e a história/sociologia do esporte com 5,5% (3) cada uma. A pedagogia do esporte e do doping, ficaram com a menor proporção de estudos, sendo 3,6% (2) cada uma. Seis estudos não apresentavam uma única modalidade como foco central na investigação, outros 15 enfocaram corridas de fundo e meio-fundo, 8 em corridas de rua e maratonas, 7 em corridas de velocidade, 6 em atletismo paralímpico e, com menor percentual, as provas de salto horizontal, arremessos e lançamentos e o atletismo escolar que tiveram 1 estudo cada. Conclui-se que é importante considerar os critérios de avaliação dos cursos de Pós-Graduação adotados pela CAPES, pois no modo atual o sistema parece limitar a investigação na área da Pedagogia do Movimento. Necessita-se também qualificar a pesquisa sobre o Atletismo no Brasil e desenvolver pesquisas com melhor aporte metodológico (estudos longitudinais, de intervenção, de validação de métodos, de revisão de literatura e qualitativos) bem como melhorar a amostragem e diversificar as investigações em diferentes provas do Atletismo.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2016 Jul-Set; 30(3):757-68 • 757 Physical activity and environment in men and women IntroductionPhysical activity at leisure, transportation, social support and urban environment perception in women and men in Florianópolis/SC CDD. 20.ed. 613 Regular physical activity (PA) has been pointed as an important component of a healthy life style 1 . Increase in physical activity levels and a healthy life style can reduce the risk of coronary diseases and in uence the rate of mortality by chronic diseases 2 . However, studies from Brazil and other countries show that the population is not su ciently physically active 3 and the increase of sedentary behavior has been a crescent concern for public health policies [4][5] .One possibility to change population attitude towards physical activity is to identify associated factors that can make possible the implementation of public policies and strategies that contribute to an active life style adoption 6 . e models that try to explain the prevalence of physical activity in leisure and transport are multifactorial and consider psychosocial, sociodemographic factors and, more recently, urban environmental characteristics in di erent populations and contexts [7][8][9][10] . ere is evidence that some attributes of the perceived urban environment are associated with practice of physical activity during leisure (LFA) and transport (TFA) [11][12] . Individuals that mentioned having AbstractThe aim of the study was to identify characteristics of the perceived physical environment and social support associated with physical activity during leisure (LFA), and transportation (TFA) in man and women. The study was based on a systematic sample of 746 residents in Florianópolis, SC, Brazil, obtained by phonebook. We utilized the long version of International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), and the scale of active mobility in the community environment (news adapted). The outcomes investigated were not meeting the recommendations for physical activity (NARAF) in LFA and TFA in man and women. As explanatory variables we investigated the characteristics of socio-demographic variables, perception of the environment, general health, and body mass index (IMC). We performed logistic regression analysis to estimate the odds ratios and the adjusted attributes of the physical environment and social support of man and women that NARAF. The response rate was 91% (n = 746). The prevalence of women in NARAF in transportation was 73.3% (69.1-77.5%) and for men was 71.1% (66.1 to 76.2%). In the LFA NARAF prevalence of women was 78.4% (74.5-78.3%) and 74.9% (70.1-79.7%) in men. In TFA environmental attributes associated with less chance of NARAF were: live in an area close to shopping areas, gym and bank branch close to home. In the LFA, street lighting, security during the day, walking site close to home and live near the coastline. Programs to promote AFL in adults should consider variables of the urban environment (lit streets, safety, local walking or phys...
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