Objetivo: Perquirir acerca da regulamentação das relações de trabalho na enfermagem e refletir sobre os aspectos jurídicos de sua jornada de trabalho. Metodologia: Trata-se de um estudo reflexivo, que analisou as relações de trabalho da equipe de enfermagem com foco em sua jornada de trabalho, com um olhar direcionado aos aspectos jurídicos que envolvem a temática. Resultados: A equipe de enfermagem não dispõe de proteção legal específica acerca de sua jornada de trabalho, apesar de desenvolver um trabalho essencial à vida e de estar presente na quase totalidade das instituições de saúde. A população tem direito de ser atendida por profissionais competentes e saudáveis, tendo em vista que a assistência segura e de qualidade, além de moralmente requerida, é mais econômica, pois evita danos e reduz ações judiciais contra os serviços de saúde. Para tanto surge a discussão sobre o Projeto de Lei 2.295/2000, que defende carga horária de 30 horas semanais, refletindo uma conquista histórica da classe de enfermagem, que se fundamenta em aspectos biológicos, sociais e econômicos.CONSIDERAÇÕES FINAIS: A redução da jornada de trabalho permite a prestação de uma assistência mais segura e representa nada mais que a concretização do arcabouço jurídico protecionista vigente. Descritores: Jornada de trabalho. Enfermagem. Saúde do Trabalhador.
Neste artigo, discute-se o cenário da pesquisa em História e Historiografia da Educação no contexto pandêmico oriundo da covid-19. Para tanto, intentou-se identificar os desafios e as novas rotinas criadas para driblar caminhos de pesquisa no campo. Trata-se de um estudo exploratório que lançou mão de questionários online para coleta de dados de estudantes de Mestrado e Doutorado da linha de pesquisa História e Historiografia da Educação, no Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade do Estado de Santa Catarina. Os resultados apontam as dificuldades no acesso às fontes documentais, estas sendo primordiais ao desenvolvimento das investigações nesse campo e, a necessidade da adoção de políticas públicas para digitalizar e preservar o acervo físico.
A presente pesquisa pretende verificar a aplicabilidade do modelo de classificação climática proposto por Thornthwaite para a dinâmica hidroclimática do domínio semiárido do Nordeste brasileiro, usando como recorte espacial o enclave úmido conhecido como Serra de Baturité. Para a realização da classificação climática foram utilizadas as médias mensais de temperatura e pluviometria dos postos pluviométricos de Baturité, Caridade, Mulungu e Guaramiranga, no período de 1989-2018. Os resultados possibilitaram verificar a ocorrência de climas semiáridos (D) para Baturité e Caridade, sub-úmido úmido (C2) para Mulungu e úmido (B3) para Guaramiranga. Dessa forma, as variações climáticas ocasionadas pelas diferentes condições fisiográficas que se processam em função da presença da Serra de Baturité foram comprovadas de forma sistemática. No entanto, mediante a uma análise mais apurada dos resultados obtidos, foi necessária a realização de uma proposta de reorganização dos intervalos destinados à classificação dos climas secos por meio de uma subdivisão do clima semiárido (D) em três níveis de semiaridez e da adição de novos subtipos climáticos destinados a representar as variações de umidade que ocorrem no Outono e na Primavera. Ao aplicar as modificações propostas, as novas classificações proporcionaram uma leitura que melhor sintetizou a realidade climática e evidenciou de forma mais detalhada as especificidades do clima de cada ponto analisado.
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