A síntese de hormônios tireoideanos depende fundamentalmente da captação de iodo do meio extracelular para o interior do tireócito. Esse processo é mediado por uma glicoproteína transmembrânica denominada simportador sódio/iodeto, que transporta iodeto para o interior do tireócito, juntamente com dois íons sódio em um processo de cotransporte. Esse processo é orquestrado pelo potencial eletroquímico gerado pela bomba Na+/K+ ATP´ase dependente. O simportador sódio/iodeto também está envolvido no transporte ativo de iodeto em tecidos extratireoideos, tais como glândulas salivares, mucosa gástrica e a mama em lactação. A alta capacidade de acumular iodeto pelo tireócito constitui a base do diagnóstico cintilográfico e também da terapêutica com radioiodo em situações de hiperfunção tireoidea, como, por exemplo, na doença de Graves. Algumas mutações no simportador sódio/iodeto geram prejuízo no transporte de iodeto para o tireócito, resultando em hipotireoidismo congênito; além disso, o simportador sódio/iodeto pode tornar-se alvo de imunocomplexos, como, por exemplo, nas doenças tireoideanas autoimunes. Finalmente, o estudo molecular do simportador sódio/iodeto apresenta importância em muitas áreas, que compreendem desde proteínas transportadoras até o diagnóstico e tratamento de cânceres em tecidos tireoidianos e extratireoideos. Este artigo objetivou descrever o simportador sódio/iodeto presente na glândula tireoide, destacando sua sequência de resíduos de aminoácidos, topologia e todos os demais aspectos pertinentes a sua estrutura e função. Foi desenvolvido através de revisão sistemática da literatura nacional e internacional pelo indexador Medline/PubMed, utilizando os unitermos: iodeto, tireoide, transportador, topologia, sequência de resíduos de aminoácidos e estrutura.Termos de indexação: Glândula tireoide. Iodo. Simportadores.
<div>A membrana eritrocitária está ligada à um esqueleto subjacente via proteínas de membrana integrais, as quais, juntamente com as proteínas esqueléticas atuam no sentido de estabelecer a forma e as propriedades mecânicas da célula.Os eritrócitos constituem um mecanismo eficaz de transporte de gases no sangue, função essa facilitada por sua geometria discoide e bicôncava. São células sujeitas a altas pressões impostas pelo sistema artério-venoso e sujeitas a grandes deformações em decorrência ao passarem através</div><div>de capilares com 2 a 3 μm de diâmetro. A membrana plasmática e o citoesqueleto eritrocitário apresenta papel extremamente importante na capacidade de deformação celular do eritrócito e na manutenção da integridade estrutural da célula. Anormalidades na fração proteica que compõem a membrana e o citoesqueleto eritrocitário (glicoforina, proteína de banda 3, espectrinas, proteína 4.1, anquirina dentre outras) tem impacto direto na deformidade celular. Defeitos nessas proteínas alteram as funções eritrocitárias e a</div><div>morfologia celular causando esferocitose, estomatocitose, eliptocitose dentre outras alterações do formato celular. O estudo topológico das proteínas que estão presentes na membrana do eritrócito e em seu citoesqueleto constitui uma fonte rica de informações para compreender de forma mais plena a função desses elementos na fisiologia celular e também nas disfunções celulares.</div>
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