O artigo objetiva problematizar a democracia e a liberdade, temas centrais na obra de Rousseau, articulando-as à política e a um modelo de educação libertária. Hermeneuticamente se enseja um percurso crítico e dialético entre a educação libertária e os questionamentos filosóficos. Mesmo integrando a Escola do Direito Natural Moderno, Rousseau demonstra que o surgimento da propriedade é produtor de desigualdade. Nesse caso, tem-se a necessidade de um pacto de associação que, limitando o Estado de guerra, possibilite a passagem do Estado de natureza ao Estado civil. Rousseau deixa a marca libertária na história da Filosofia e da Educação ao refletir acerca da liberdade e da democracia. Os mecanismos institucionais são, contudo, insuficientes para assegurar a verdadeira felicidade. Esse impasse filosófico suscitado ao estudar Rousseau (1995) permite inferir que ele foi o filósofo que iniciou uma nova ação pedagógica, fazendo com que o subjetivo fosse aclamado, as paixões avivadas e a natureza mais íntima do ser humano desvelada em toda sua magistral interioridade.
A finalidade principal deste artigo é orientar e reorientar epistemológica e metodologicamente as pesquisas histórico-historiográficas no campo da Educação. Desse modo, demonstram-se com este debate, embora não de forma estanque, os principais elementos estruturantes e estruturadores que pesquisadores/as devem incluir sistematicamente por ocasião da construção de uma pesquisa científica em Educação. Discute-se acerca dos principais paradigmas que envolvem os diferentes campos científicos com seus respectivos métodos, técnicas e epistemologias de pesquisa. Deixa-se registrada a discussão, mesmo que de forma sucinta, atinente à querela entre as abordagens qualitativa e quantitativa nas pesquisas científicas. Considera-se, por último, que a composição de um trabalho científico obedece a critérios, normas técnicas e acadêmico-científicas no âmbito das várias e diferentes áreas do conhecimento.
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